Em uma conclusão dramática do torneio de basquete feminino nos Jogos Olímpicos de Paris, Sabrina Ionescu, ex-destaque da Universidade de Oregon e atual estrela do New York Liberty, adicionou uma conquista monumental ao seu já impressionante currículo. No domingo, Ionescu desempenhou um papel crucial na vitória apertada de 67-66 dos EUA sobre a França na final, estendendo o domínio dos Estados Unidos com uma oitava medalha de ouro olímpica consecutiva, um feito inédito.
A trajetória de Ionescu rumo à glória olímpica é um testemunho de sua rápida ascensão no mundo do basquete. Menos de cinco anos após deixar Oregon como a jogadora mais condecorada da história da escola, ela continuou a prosperar no nível profissional e no cenário internacional. Esta medalha de ouro marca seu primeiro triunfo olímpico, um marco que solidifica seu status como uma das melhores jogadoras de sua geração.
Ao longo do torneio olímpico de seis jogos, Ionescu foi uma contribuição confiável vindo do banco, exibindo seu jogo versátil. Ela teve um aproveitamento de 42% dos arremessos, totalizando 33 pontos e uma média de 5,5 pontos por jogo. Além de sua pontuação, Ionescu teve uma média de 3,3 assistências em aproximadamente 13 minutos por jogo, fornecendo uma presença estabilizadora para a equipe dos EUA sempre que estava em quadra.
Um dos momentos mais memoráveis de Ionescu ocorreu durante a fase de grupos contra a Bélgica. Com o jogo em equilíbrio, ela acertou um crucial arremesso de três pontos de longa distância que silenciou a plateia e garantiu a vitória de 87-74 para os EUA. No estilo clássico de Ionescu, ela seguiu o arremesso com um gesto de colocar um dedo sobre os lábios, um gesto que falava volumes sobre sua confiança e calma sob pressão.
No confronto pela medalha de ouro contra a nação anfitriã, a França, o impacto de Ionescu se estendeu além da folha de estatísticas. Embora ela não tenha marcado em seus 10 minutos de jogo, ela deu três assistências cruciais e jogou uma defesa sólida. A equipe dos EUA enfrentou um desafio formidável, ficando para trás por dois dígitos no segundo tempo. No entanto, sua resiliência e experiência brilharam enquanto eles se recuperavam para garantir a vitória de um ponto, preservando seu legado olímpico.
Com a vitória sobre a França, os Estados Unidos não apenas conquistaram sua oitava medalha de ouro consecutiva, mas também estenderam sua sequência de vitórias olímpicas para incríveis 61 jogos. Esta conquista histórica ressalta a excelência sustentada do programa de basquete feminino dos EUA, que tem sido o padrão ouro em competições internacionais por quase três décadas.
À medida que a poeira baixa nas Olimpíadas de Paris, o foco de Ionescu mudará de volta para a WNBA, onde ela deve se juntar ao Liberty para seu próximo jogo contra o Los Angeles Sparks. O Liberty, atualmente ostentando o melhor recorde da liga com 21-4, tentará manter seu ímpeto enquanto continua sua busca por um campeonato. Para Ionescu, o ouro olímpico é um capítulo adequado em uma carreira que promete muitos outros elogios por vir.
