Alexei Popyrin proporcionou uma performance impressionante em Montreal ao conquistar seu primeiro título Masters 1000, tornando-se o primeiro australiano em mais de duas décadas a alcançar tal feito. Em uma exibição dominante, Popyrin superou o número 6 do mundo, Andrey Rublev, com uma vitória de 6-2, 6-4 em pouco menos de uma hora e meia na terça-feira, marcando o maior triunfo de sua carreira.
Dominância de Popyrin e Frustração de Rublev
Combinando finesse com pura potência, o australiano de 25 anos superou Rublev para garantir seu terceiro título no ATP Tour. Sua vitória pôs fim a uma espera de 21 anos para um campeão Masters 1000 da Austrália, com Lleyton Hewitt sendo o último a alcançar esse marco, ao vencer títulos consecutivos em Indian Wells em 2002 e 2003, quando era o número 1 do mundo.
Rublev, que havia eliminado o campeão do Australian Open, Jannik Sinner, nas quartas de final, buscava seu 17º título da carreira. No entanto, foi Popyrin quem tomou o controle desde o início, começando a partida com um vencedor de forehand potente e quebrando o saque de Rublev sem sofrer nenhum ponto.
A frustração de Rublev foi evidente desde cedo, enquanto ele lutava com seu saque, cometendo faltas duplas consecutivas que concederam a quebra de saque a Popyrin. O australiano aproveitou o momento, mantendo seu saque com três aces para afastar dois break points no quarto game e rapidamente avançou para uma liderança de 4-1 com outra quebra de saque. Popyrin então trouxe o set point com um vencedor de forehand a 167 km/h e selou o set em apenas 35 minutos.
Popyrin continuou a dominar no segundo set, quebrando o saque de Rublev no segundo game e mantendo um ponto para uma quebra dupla. Apesar de um breve revés quando Rublev quebrou de volta para igualar o placar em 3-3, Popyrin imediatamente recuperou a vantagem com outro poderoso vencedor de forehand para quebrar o saque de Rublev mais uma vez.
A intensidade da partida atingiu o pico durante um exaustivo rali de 25 tacadas, que Rublev venceu. Mas Popyrin se recuperou rapidamente, sacando seu 10º ace para ganhar o match point. Embora Rublev tenha conseguido salvar dois match points, Popyrin permaneceu composto, eventualmente convertendo sua terceira oportunidade de conquistar o título de Montreal.
A vitória de Popyrin em Montreal se soma aos seus títulos em Cingapura (2021) e Umag, Croácia (2023), mantendo seu histórico perfeito nas finais da ATP. Refletindo sobre a conquista notável de Popyrin, Rublev elogiou seu oponente, dizendo: “Quero parabenizar Alexei por uma semana incrível. Ele teve um sorteio difícil, terminando tarde ontem à noite, mas ainda assim conseguiu ganhar o título. É uma conquista significativa.”
Com esta vitória, Popyrin não apenas garantiu um prêmio de US$ 1,05 milhão, mas também se estabeleceu firmemente como uma estrela em ascensão no ATP Tour, trazendo uma emoção renovada ao tênis australiano.
