Fluminense Football Club é um clube multidesportivo brasileiro sediado no bairro de Laranjeiras, localizado na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo. Fundado em 21 de julho de 1902, tem como principal atividade o futebol, mandando suas partidas no Maracanã. Disputa o Campeonato Carioca, a principal liga estadual do Rio de Janeiro, bem como o Campeonato Brasileiro, principal liga do Brasil.
Um dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, primeiro entre os doze grandes do futebol brasileiro a entrar em campo e a ostentar a palavra futebol no nome, o Fluminense é o clube que mais disputou campeonatos estaduais no Brasil, presente em todas as edições do Campeonato Carioca de Futebol desde 1906, vencendo em trinta e três ocasiões. Em competições nacionais é um dos times mais bem-sucedidos, com quatro títulos do Campeonato Brasileiro de Futebol, no qual o Fluminense é também o clube do Rio de Janeiro com mais presenças entre os quatro primeiros, e uma Copa do Brasil, tendo participado de três finais. Em competições internacionais, além da conquista da Copa Rio de 1952, o Fluminense ostenta o título da Copa Libertadores da América de 2023 (competição onde foi também vice-campeão em 2008), o título da Recopa Sul-Americana de 2024 e um vice-campeonato da Copa Sul-Americana de 2009.
Ostenta também títulos nacionais e internacionais de relevo em suas categorias de base e em esportes olímpicos e amadores, tendo como a maior conquista de outros esportes, a Taça Olímpica de 1949, destacando-se entre os seus títulos sul-americanos em esportes olímpicos coletivos, um inédito hexacampeonato sul-americano no vôlei feminino.
O clube joga desde 1904 no Estádio Manoel Schwartz, mais conhecido como Estádio de Laranjeiras, com a construção em si, erguida em 1919, sendo o primeiro estádio de cimento da América Latina, um dos muitos pioneirismos do Fluminense. O sucesso da equipe inspirou pelo menos outros 72 clubes que utilizam o seu nome na América, Europa e África, sem considerar clubes que o homenagearam no uniforme ou no escudo.
Patriotismo e destaques
Aspecto noturno da sede do Fluminense
Estádio Manoel Schwartz visto da Tribuna de Honra
Ambiente de entrada da Sala de Troféus, com a Taça Gardano em destaque
Afrânio Costa com Harvey Vellela, Adhaury Rocha e Salvador Trindade, atiradores olímpicos
Waldo, o maior artilheiro
O Fluminense deu muitas demonstrações de civismo em sua História, salientando-se que durante a Primeira Guerra Mundial o clube criou um batalhão que recrutou 83 reservistas apenas no primeiro momento, movimento de civismo que acabou seguido por outras entidades esportivas posteriormente.
Além de sediar e patrocinar o Campeonato Sul-Americano de Futebol em 1919 e 1922, o Fluminense igualmente o fez na realização dos Jogos Olímpicos Latino-Americanos de 1922, competição precursora dos Jogos Pan-Americanos, sendo esses dois últimos os maiores eventos comemorativos do Centenário da Independência do Brasil, listados entre aqueles esforços patrióticos que chamam mais a atenção em seus primeiros 20 anos de atuação.
Nos Jogos Olímpicos de 1920, o atleta tricolor Afrânio Antônio da Costa conquistou a primeira medalha olímpica da história para o Brasil, ao receber a medalha de prata na competição de tiro, e também neste dia, Afrânio e o também atleta tricolor, Guilherme Paraense, fizeram parte da equipe brasileira que conquistou a medalha de bronze por equipes na modalidade tiro-livre-pistola ou revólver, tendo ainda nesta Olimpíada Guilherme Paraense conquistado a primeira medalha de ouro para o Brasil.
Já em outubro de 1937 o Fluminense formou uma Escola de Instrução Militar que durante os anos de 1940 e 1941 conquistou o primeiro lugar em eficiência e disciplina de todo o então Distrito Federal, tendo preparado um curso de enfermagem em 1942 para auxiliar os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que mais tarde desempenhariam um importante papel na Itália, formando 85 enfermeiras nesse período, além de doar um avião para a Força Aérea Brasileira, batizado de Coelho Netto.
O seu estádio abrigou os grandes jogos do futebol carioca e da Seleção Brasileira em seus primórdios, tendo sido apontado em 1949 pelo presidente da FIFA, Jules Rimet, como a organização esportiva mais perfeita do mundo, com a FIFA reconhecendo o seu gigantismo e pioneirismo, essa última uma característica marcante do clube, ao parabenizar o Fluminense por ocasião de seu aniversário de 112 anos.
Ao competir pela sexta vez consecutiva nos Jogos Pan-Americanos de 2019, a atleta tricolor de saltos ornamentais Juliana Veloso tornou-se a atleta brasileira com mais participações nos Jogos Pan-Americanos, ela que conquistou medalha de prata e medalha de bronze em Santo Domingo e bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro e que já era a atleta com mais participações em olimpíadas, cinco no total, sendo também detentora de várias medalhas de campeonatos sul-americanos.
Por ter sido o clube que mais conquistou títulos estaduais no Rio de Janeiro no século XX, com os estaduais sendo as competições mais valorizadas pelos grandes clubes brasileiros até meados da década de 1980, e com importância maior do que atualmente até o fim da década de 1990, o Fluminense ostenta o título honorífico de campeão carioca do Século XX. Em 2005 o Tricolor se tornou o primeiro clube do eixo Rio-São Paulo a conquistar 30 títulos estaduais, sem levar em consideração o título carioca extra de 1941.
Entre as suas maiores glórias no futebol, destacam-se a Copa Rio de 1952, o vice-campeonato continental em 2008 e o da segunda competição continental em importância em 2009, os triunfos no Torneio Rio-São Paulo em 1957 e de 1960, as 4 conquistas do Campeonato Brasileiro em 1970, 1984, 2010 e 2012, a Copa do Brasil de 2007 e a Primeira Liga de 2016.
Tem marcas importantes entre os seus principais jogadores, o goleiro Castilho, recordista de presenças, com 697 partidas em 18 anos de atuação entre os anos de 1947 e 1964, e que representou o clube em quatro edições da Copa do Mundo, entre 1950 e 1962, e Waldo, o maior artilheiro de sua História, com 319 gols em 403 jogos, a melhor média de gols por partida entre os maiores artilheiros dos grandes clubes do Rio de Janeiro.
Considerando as participações como jogador e como técnico, Pinheiro foi aquele que mais defendeu as cores do Fluminense, com 722 jogos, números que não incluem a sua relevante participação como técnico das categorias de base durante 9 anos, e na relação de seus maiores artilheiros, o inglês Henry Welfare apresenta 161 gols em 165 jogos entre 1913 e 1924, uma média de quase um gol por partida.
A primeira partida do Campeonato Carioca foi disputada no dia 3 de maio de 1906 no Campo da rua Guanabara, no bairro de Laranjeiras, e o resultado foi Fluminense 7 a 1 Paissandu, com o primeiro gol da história sendo marcado pelo atacante tricolor Horácio da Costa.
Em 1911 o Fluminense tornou-se o primeiro clube brasileiro a contratar um técnico profissional por longo prazo, o inglês Charles Williams, anteriormente técnico da Seleção Dinamarquesa de Futebol que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Verão de 1908.
Entre outras marcas de pioneirismo de seus jogadores, Oswaldo Gomes, recordista em conquistas do Campeonato Carioca, foi o primeiro jogador a marcar gol pela Seleção Brasileira, o multiatleta Preguinho com 55 títulos e 387 medalhas o primeiro brasileiro a marcar gol em uma Copa do Mundo, Thiago Neves o primeiro a marcar três gols em um jogo final da Copa Libertadores da América, Didi, o primeiro a marcar gol no Maracanã, em 1950, e Fred, o primeiro a marcar gol no “Novo Maracanã”, em 2013.
Um gol de voleio de Fred, em um clássico Fla-Flu disputado em 30 de setembro de 2012 foi eleito o gol mais bonito da história dos clubes brasileiros, em votação finalizada em 18 de abril de 2020 que reuniu 63 039 eleitores, obtendo 10 226 votos (16,23%) entre 18 opções apresentadas de gols eleitos anteriormente como os dos grandes clubes selecionados pelo
Primeiros passos
Busto de Oscar Cox
Homenagem aos fundadores
Uniforme utilizado pelo Fluminense no ano de 1905
Taça Colombo, a primeira oficial em disputa do Campeonato Carioca
Troféu do Campeonato Carioca de 1946
Diferentemente de outras associações esportivas da época, o Fluminense não se agrupou em torno da aristocracia agrária ou da burocracia imperial, como também não era um clube exclusivo de imigrantes europeus. Embora o seu principal fundador, Oscar Cox, tenha sido um cidadão anglo-brasileiro, o Fluminense desde o princípio agrupou industriais, literatos, historiadores e profissionais liberais. Era o representante de uma parcela da sociedade que surgia então, não baseada na posse da terra, mas empreendedora e que se apoiava no intelecto e no desenvolvimento cultural e social, e a partir da fundação do clube também esportivo, como padrão de atuação e representação na sociedade.
A primeira vitória esportiva veio antes da primeira partida de futebol, quando no dia 15 de agosto de 1902, o Fluminense disputou uma competição de atletismo em homenagem à coroação do Rei Eduardo VII do Reino Unido, promovida pelo Rio Cricket, clube da colônia britânica da cidade de Niterói, vencendo a prova de 100 jardas por meio de seu atleta Víctor Etchegaray.
O primeiro jogo foi disputado em 19 de outubro de 1902, contra o Rio Football Club, no campo do Payssandu, em Laranjeiras, com vitória do Fluminense por 8 a 0. Em 6 de setembro de 1903 aconteceu a estreia em jogos interestaduais, com três jogos no campo do Velódromo, em São Paulo, tendo como resultado um empate na primeira partida e posteriormente duas vitórias, nos dias 7 e 8. O empate, no dia da chegada à capital paulista, foi por 0 a 0 contra o Internacional local, seguido de vitórias sobre o Paulistano e São Paulo Athletic.
Em 15 de julho de 1904, após leitura de carta de Oscar Cox e Mário Rocha, enviada da Inglaterra, na Assembleia Geral Extraordinária, o Fluminense trocou a camisa anterior, de cor cinza e branco, pela tricolor, devido à impossibilidade de conseguir tecido na cor cinza, porque ele existia em pouca quantidade no mercado. Então foram sugeridas as cores encarnado, branco e verde, a indicação foi posta em votação e aceita de imediato.
Principais feitos no Século XX na Era Laranjeiras
Apesar dos inúmeros serviços prestados ao esporte, ao civismo e à cultura, foram as grandes conquistas nos gramados que alçaram o Fluminense à lista de um dos clubes mais populares do Brasil. Quando o futebol ainda engatinhava no país, o clube consolidou sua condição de elite esportiva com o tetracampeonato em 1906-1909 e alcançando o tri em 1917-1919, época na qual brilharam os seus atacantes, o inglês Henry Welfare, autor de 48 gols em 40 jogos na campanha do tricampeonato e Oswaldo Gomes, jogador recordista em conquistas do Campeonato Carioca com oito títulos (1906,1907,1908,1909,1911,1917,1918 e 1919) e autor do primeiro gol da Seleção Brasileira, que marcou ainda o momento no qual o futebol do eixo Rio-São Paulo começou a atrair públicos relevantes.
Tendo campo de jogo desde 1904, com arquibancadas de madeira para acomodar o público, em 1919 construiu no mesmo lugar o Estádio das Laranjeiras para 18.000 pessoas, estrutura de cimento, que foi inaugurado com a realização do Campeonato Sul Americano de Seleções daquele ano. Em 1922, ampliou o seu estádio para receber 25.000 pessoas e as suas demais instalações esportivas a fim de sediar os Jogos Olímpicos Latino-Americanos e Campeonato Sul-Americano, grandes eventos comemorativos do Centenário da Independência do Brasil, tendo recebido pedido do Governo Federal para patrocinar e organizar os eventos, com a promessa de que seriam divididas as despesas, sem que recebesse o prometido posteriormente.
O Fluminense se desprendeu da condição de ser um clube apenas da elite a partir da primeira metade da década de 1920, quando o futebol brasileiro finalmente penetrou na cultura das camadas mais populares, período no qual brilhou o seu multiatleta Preguinho, que em 1930 seria autor do primeiro gol brasileiro em uma Copa do Mundo, tendo conquistado a sua primeira taça internacional em 1928, a Taça Vulcain, disputada contra o Sporting Clube de Portugal, e se tornado o principal baluarte pela profissionalização do futebol brasileiro em 1933, deixando de restringir o futebol aos associados ou aos falsos amadores de alguns clubes, que praticavam o chamado “profissionalismo marrom”.
Antes da Era Maracanã e quando jogava preferencialmente em seu estádio quando tinha o mando de campo, o Fluminense conquistou 15 campeonatos cariocas, sendo o período de maior glória, entre 1935 e 1941, quando conquistou 5 títulos cariocas, o Torneio Aberto de 1935, o Torneio Municipal de 1938, o Torneio Extra de 1941, e os torneios início de 1940 e 1941, um total de 10 títulos oficiais em 7 anos, estando na liderança do Torneio Rio-São Paulo de 1940, quando da ocasião de sua paralisação e tendo sido representado por cinco jogadores na Copa do Mundo de 1938, quando a Seleção Brasileira terminou em terceiro lugar, em sua primeira semifinal nessa competição. No Campeonato Carioca de 1941 o Fluminense fez 106 gols em 28 jogos, média de 3,78 por partida. O ataque na campanha de 1941 era composto por Pedro Amorim, Romeu Pellicciari, Tim, Rongo e Carreiro, tendo o argentino Rongo terminado como principal artilheiro do time ao marcar 26 gols e Romeu e Tim formado uma das duplas mais famosas do futebol brasileiro.
Na campanha da conquista do Campeonato Carioca de 1946, Rodrigues, 28 gols, e Ademir de Menezes, 25, foram os destaques ofensivos, e o time tricolor faria 97 gols em 24 partidas, média de 4,04. Ainda na Década de 1940 conquistaria o seu sexto título de campeão do Torneio Início em 1943 e o Torneio Municipal de 1948, este último com gol de bicicleta de Orlando Pingo de Ouro decidindo o título, chegando ao vice-campeonato carioca em 1943 e 1949.
Entre 1902 e 1948, tendo disputado 2 180 partidas em 20 esportes coletivos, o Fluminense obteve 1 558 vitórias (71,4%), 145 empates (6,6%) e 473 derrotas (22%), segundo levantamento de seu Departamento Técnico. Em 1949, o Fluminense foi agraciado pelo Comitê Olímpico Internacional com a Taça Olímpica, por sua destacada contribuição aos esportes olímpicos.
Aqui termina o período anterior à inauguração do Estádio do Maracanã no ano de 1950, quando os clubes cariocas passariam a ter novos parâmetros de mobilização de público, de gastos e de recursos, entrando em uma nova era, e quase todos os primeiros 50 anos do Fluminense, que se complementariam com mais um título carioca e outra grande conquista, essa de relevo internacional.
Principais feitos no Século XX na Era Maracanã
Taças dos 4 campeonatos brasileiros (1970-1984-2010-2012) e da Copa do Brasil de 2007
Taça da Copa Rio de 1952
Taça do Brasileiro de 1970
Taça do Brasileiro de 1984
Taça do tricampeonato carioca dos anos 1980 (1983-84-85)
O Fluminense conquistaria o seu primeiro título no Maracanã ao se sagrar campeão carioca de 1951, a primeira taça oficial levantada por um time que conquistaria uma grande glória no ano seguinte.
Em 1952, quando a população ainda lamentava a perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense elevou a autoestima do povo carioca, conquistando no Maracanã, de forma invicta, a Copa Rio de 1952, embrião da atual Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Com Castilho, Píndaro, Pinheiro, Bigode, Didi, Telê e Orlando Pingo de Ouro, entre outros, tendo o exponencial Zezé Moreira no comando, o Tricolor passou por Sporting, Grasshopper, Peñarol, Austria Viena e, ao vencer o Corinthians por 2-0 no primeiro jogo e segurando o empate por 2-2 ambos no Maracanã, conquistou essa importante taça para o Brasil.
Em 1957 conquistaria o Torneio Rio-São Paulo, embrião do Campeonato Brasileiro, invicto, e em 1960 chegaria ao segundo título, com apenas uma derrota, quando estes eram os campeonatos mais competitivos do Brasil. Além da inacabada edição de 1940, chegaria a última rodada precisando apenas de uma vitória para ser campeão, em 1952 e 1954, sem ter conseguido o seu intento nestas ocasiões, alcançando o pioneirismo carioca em 1957.
Além do time de 1951-1954 ter sido campeão da Copa Rio de 1952 e do Campeonato Carioca de 1951, foi vice carioca em 1952 e 1953 e do Torneio Rio-São Paulo de 1954. Merecem destaques também no time de 1956-1960, além dos dois títulos do Torneio Rio-São Paulo, a conquista do Campeonato Carioca de 1959, os vices em 1956, 1957 e 1960, tendo sido eliminado da Taça Brasil de 1960 na semifinal tomando um gol em chute de longe aos 44′ do segundo tempo. Castilho, Pinheiro e Telê jogaram durante toda a década de 1950, fazendo parte da base do time nos dois momentos mais vitoriosos dessa década, com Jair Marinho, Altair, Escurinho e Waldo, o maior artilheiro da História do Fluminense, brilhando no segundo momento.
Entre 1951 e 1960 o Fluminense conquistou a Copa Rio, 2 torneios Rio-São Paulo, 2 campeonatos cariocas e 2 torneios início, 7 títulos oficiais.
Após a segunda conquista do Torneio Rio-São Paulo, chegaria na terceira colocação na Taça Brasil de 1960 e no Torneio Rio-São Paulo de 1963, voltaria a ser campeão carioca em 1964, do Torneio Início de 1965 e da Taça Guanabara de 1966, na segunda edição da competição classificatória para a Taça Brasil, quando o clube terminaria em quarto lugar, antes do já técnico Telê Santana montar um dos grandes times de sua História em 1969.
Os seus times mais vitoriosos na segunda metade do Século XX foram o de 1969-1971, campeão brasileiro de 1970, campeão carioca e da Taça Guanabara, ainda competição independente, de 1969 e 1971, primeiro time a receber a alcunha de Máquina Tricolor, e o de 1983-1986, campeão brasileiro de 1984 e tricampeão carioca, tendo em vista apenas os principais títulos oficiais, e um digno sexto lugar entre oitenta participantes no Campeonato Brasileiro de 1986, quando se encerrou essa grande fase da terceira Máquina Tricolor. Entre esses dois, os astros de 1975-1977, a segunda Máquina Tricolor.
A campanha de 1970
A 14.ª edição do Campeonato Brasileiro de Futebol, ou a terceira e última Taça de Prata, foi realizada em 1970 e contou com a participação de dezessete equipes de sete estados. os dezessete participantes jogaram todos contra todos, em turno único, mas divididos em dois grupos (um com oito clubes e outro com nove) para efeito de classificação. Classificaram-se os dois primeiros de cada grupo para a fase final. O Fluminense conseguiu a vaga ficando em segundo no grupo B, com a classificação jogou a fase final vencendo:
Liderando o quadrangular final o Fluminense foi pela primeira vez campeão Brasileiro, sem nenhuma derrota classificando-se na Copa Libertadores da América de 1971.
Os dois times mais vitoriosos dessa fase ficaram marcados pelo equilíbrio de suas linhas e pelo jogo coletivo de seus jogadores, entre os quais brilharam, no time campeão brasileiro de 1970 os seguros zagueiros Galhardo e Assis, o médio volante Denílson, o meia Samarone, o primeiro camisa 10 a ganhar a Bola de Prata da revista Placar, e os atacantes Flávio e seu substituto por contusão, Mickey, o ponta esquerda Lula, além dos tricampeões mundiais pela Seleção Brasileira, Félix e Marco Antônio.
Máquina Tricolor
O período de 1975-1977 ficaria lembrado pela técnica refinada dos jogadores, bicampeões cariocas, duas vezes semifinalista do Campeonato Brasileiro e pelas conquistas de prestigiosos torneios amistosos no exterior, segundo período no qual os times também foram chamados de Máquina Tricolor, elenco que ostentava nomes como Félix, Toninho, Carlos Alberto Torres, Miguel, Edinho, Rodrigues Neto, Marinho Chagas, Carlos Alberto Pintinho, Paulo César Caju, Gil, Doval e Dirceu, exceto o argentino Doval, todos jogadores com passagens pela Seleção Brasileira, tendo como grande condutor Roberto Rivellino, craque eleito na Seleção de Futebol da América do Sul do Século XX.
No campeão brasileiro de 1984 as estrelas eram o meia paraguaio Romerito, eleito o melhor jogador da América do Sul de 1985 em tradicional enquete feita anualmente com jornalistas esportivos de todo o continente, terceiro no ano seguinte, a dupla ofensiva Assis e Washington e o ponta-esquerda Tato, com uma defesa segura na qual brilhavam Paulo Vítor, Ricardo Gomes e Branco, protegidos pelo implacável marcador Jandir e conduzidos pelo meia Deley, tendo como técnico o futuro campeão mundial pela Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira.
Na sua melhor fase nessa era, entre 1969 e 1986, o Fluminense conquistou 13 títulos oficiais em 17 anos, 2 campeonatos brasileiros, 9 campeonatos cariocas e 2 taças guanabaras, lembrando, competições independentes em 1969 e 1971, além de diversos turnos de estaduais e torneios amistosos nacionais e internacionais.
Dentro dos limites do Estado do Rio de Janeiro, entre 1950 e 2000, quando na maior parte do período os campeonatos cariocas tinham mais visibilidade do que no Século XXI, o Fluminense conquistou 13 de suas edições, assim como 1 título da Copa Rio estadual, 3 torneios início e 3 taças guanabaras, considerando suas competições à parte do campeonato local.
Principais feitos no Século XXI
Taça do Brasileiro de 2010
Taça do Brasileiro de 2012
Taça da Primeira Liga de 2016
Nessa nova fase o Maracanã foi se modernizando e diminuindo a sua capacidade gradativamente após reformas sucessivas, a Copa do Brasil se consolidou com a segunda maior competição nacional, em 2003 o Campeonato Brasileiro passaria a ser disputado com jogos de ida e volta envolvendo todos os participantes, com a classificação final definida pelos pontos corridos e além do título de campeão e dos clubes rebaixados, passou a indicar a maioria dos classificados para as competições da Conmebol.
Com relação aos principais feitos do Fluminense no Século XXI, destaca-se o período entre 2007 e 2012, a partir de 2009 chamado de Time de Guerreiros, quando o clube conquistou dois campeonatos brasileiros, uma Copa do Brasil e um Campeonato Carioca, considerando-se os títulos mais importantes, chegando ainda a duas finais continentais. O meia argentino Darío Conca, Bola de Ouro da revista Placar em 2010, melhor jogador pela CBF nesse ano, craque da galera em 2009 e 2010, com o tricolor Thiago Silva tendo recebido essa premiação em 2009, e o centroavante Fred, Bola de Prata da Placar como atacante em 2011 e 2012 e como goleador em 2012, premiado também como melhor jogador e artilheiro pela CBF em 2012, foram os grandes destaques do time nas conquistas dos campeonatos brasileiros de 2010 e de 2012, respectivamente.
Brilharam também nesse período nomes como Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Thiago Silva, Deco, Thiago Neves, Bola de Ouro da Placar em 2007, Rafael Sóbis e Washington, entre aqueles mais conhecidos, com o ano de 2012 tendo sido escolhido por votação aberta no em abril de 2020, como o melhor do Fluminense no Século XXI, com 61,46% do votos. Na conquista da Copa do Brasil de 2007, Roger Machado, Thiago Silva, Arouca, Cícero, Carlos Alberto e Adriano Magrão foram os principais condutores, com Thiago Neves sendo lançado no time.
Ainda nesse século, para além dos limites estaduais, o Fluminense conquistaria a Primeira Liga de 2016, com Diego Cavalieri, Gum e Cícero, remanescentes do período anterior, a volta dos veteranos Diego Souza e Magno Alves, se juntando a novos valores como Gerson, Gustavo Scarpa e Marcos Júnior. Já em 2022, o Fluminense sagrou-se campeão carioca e foi terceiro colocado na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro, com o seu centroavante Germán Cano sagrando-se artilheiro dessas três competições e marcando 44 gols nesse ano em que também brilharam nomes como Paulo Henrique Ganso, Jhon Arias, André e Matheus Martins, com o Tricolor tendo aproveitamento de 69,7% nos clássicos estaduais, o terceiro melhor de sua História. Em 26 de maio de 2022 o Fluminense aplicou a maior goleada da história da Copa Sul-Americana até então, 10 a 1 contra o Oriente Petrolero em partida disputada na Bolívia.
Em 2023 o Fluminense conquistou o bicampeonato carioca ao vencer o Flamengo na final por 4 a 1, a Copa Libertadores da América de 2023 ao vencer o Boca Juniors da Argentina por 2 a 1, em 2024 a Recopa Sul-Americana de 2024 ao vencer a LDU por 2 a 0, todas as conquistas acontecidas no Maracanã.
Até o final do ano de 2023 o time principal contava com um retrospecto histórico de 5 999 jogos, com 3 029 vitórias, 1.402 empates e 1 568 derrotas, tendo feito 11 335 gols e sofrido 7.204, com 58,26% de aproveitamento em jogos contra 609 adversários diferentes. Até 2019, o Fluminense havia disputado um total de 417 partidas contra clubes, seleções ou combinados estrangeiros, com 221 vitórias, 95 empates, 101 derrotas, 844 gols pró e 526 gols contra, tendo jogado em 51 países diferentes de todos os continentes, exceto a Oceania, e apresentando como maiores destaques em competições da Conmebol até os dias atuais, a conquista da Copa Libertadores da América de 2023, da Recopa Sul-Americana de 2024, os vice-campeonatos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2023, da Copa Libertadores da América em 2008 e da Copa Sul-Americana em 2009, um total de cinco finais de competições da Conmebol e da FIFA disputadas nesse século.
Levantamento da revista Placar em 2017, apontou o Fluminense como o clube brasileiro com o segundo melhor aproveitamento contra times europeus, com 65,7% de aproveitamento nos 143 jogos disputados contra 108 times de 22 países, com 84 vitórias, sendo o quinto clube em número de partidas disputadas e o segundo em média de gols, 2,31 por partida até então. Ao vencer o River Plate por 3 a 1 pela Copa Libertadores da América de 2021 no dia de seu aniversário de 120 anos, o Fluminense tornou-se o segundo clube brasileiro a vencer o Boca Juniors e o River Plate, os dois clubes mais populares e com mais títulos no futebol argentino em seus históricos estádios de La Bombonera e Monumental de Nuñez pela principal competição de futebol da América do Sul.
O Fluminense e a Seleção Brasileira
Bola utilizada na primeira partida da Seleção Brasileira exposta no Fluminense
Placa para Rivellino no Estádio Manoel Schwartz
Foi o seu Estádio de Laranjeiras a primeira sede da seleção nacional, onde ela permaneceu invicta em 18 jogos disputados entre 1914 e 1932, campo na qual disputou a sua primeira partida, em 21 de julho de 1914, no aniversário de doze anos do Fluminense, e onde conquistou os seus dois primeiros títulos relevantes, as edições da Campeonato Sul-Americano de Seleções, atual Copa América, de 1919 e 1922, sendo o Fluminense o clube que mais cedeu técnicos e comissões técnicas a Seleção Brasileira, com oito técnicos e 10 comissões cedidas até os dias atuais.([)(carece de fontes)(])
Em 28 de dezembro de 1916, pela iniciativa de Arnaldo Guinle, presidente do Fluminense e da Confederação Brasileira de Desportos, a confederação brasileira conseguiu o registro provisório de inscrição na FIFA, vindo a conseguir o definitivo sob a presidência de outro tricolor, Oswaldo Gomes, em 20 de maio de 1923.
Também no primeiro título internacional relevante conquistado pela Seleção Brasileira no exterior, o Campeonato Pan-Americano de 1952 disputado no Chile, apenas dois anos após a traumática perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense contribuiu com o seu técnico Zezé Moreira e com os jogadores Castilho, Pinheiro e Didi, titulares nas cinco partidas disputadas pela seleção canarinho, além de Bigode, no mesmo ano em que o Flu conquistaria a Copa Rio, tendo sido ainda representado por seus atletas em quatorze Copas do Mundo, fora os atletas e treinadores formados no Fluminense que serviram a Seleção após terem saído do Tricolor, entre os quais se destacam nomes como Telê Santana e Carlos Alberto Parreira, sem contar João Havelange, torcedor, ex-atleta e presidente de honra do Fluminense, que presidiria ainda a CBD e a FIFA.
O Fluminense é o quinto clube que mais jogadores cedeu à Seleção Brasileira de Futebol em Copas do Mundo, com trinta e uma convocações, tendo tido um total de 92 jogadores apenas considerando-se os que atuaram em jogos oficiais da Seleção Brasileira principal, ou 97, considerando os que atuaram em jogos contra clubes, combinados ou seleções regionais, isso sem mencionar a destacada contribuição tricolor para as seleções olímpicas (23 jogadores cedidos) ou pan-americanas (25 jogadores cedidos), números estes que não incluem outros jogadores que tenham participado de amistosos, torneios preparatórios ou competições seletivas por essas seleções. Três deles foram eleitos por 250 jornalistas de todo o mundo reunidos durante a Copa do Mundo de 1998 para a Seleção de Futebol da América do Sul do Século XX: Carlos Alberto Torres, Didi e Roberto Rivellino.
Projeto internacional
Camisa do FC ŠTK Fluminense 1914 Šamorín
O Fluminense, através de projeto lançado em 2015, adquiriu um clube de futebol da Eslováquia, o ŠTK Šamorín, para passar a ser representado também na Europa, alterando o nome do clube eslovaco para FC ŠTK Fluminense Šamorín em 2017 e passando a usar uniformes inspirados nos do Fluminense. O time usou a estrutura do Xbionic Sphere, apontado como um dos melhores centros de treinamento da Europa e utilizado por grandes clubes do continente, tendo uma área de cerca de 1 milhão de metros quadrados.
Em 24 de janeiro de 2018, o clube alegou que não conseguiu investidores e anunciou o fim do projeto internacional, e em 25 de junho de 2019 o ŠTK Šamorín anunciou que tiraria o Fluminense do nome do clube.
Símbolos
O nome Fluminense Football Club surgiu na reunião de fundação do clube, em 21 de julho de 1902. Apesar de a ideia inicial ter recaído sobre Rio Football Club, acabou prevalecendo Fluminense, derivado do latim flúmen, que significa “rio”. O termo também é usado para se referir aos nativos do Estado do Rio de Janeiro (Flūmen Januarii, em latim), desde a Constituição brasileira de 1891.
Escudo e cores
Com relação ao formato, o tipo de escudo do Fluminense segue o padrão suíço dos séculos XVIII e XIX, tendo Oscar Alfredo Cox estudado neste país no século XIX antes de voltar ao Brasil para introduzir o futebol de forma organizada no Rio de Janeiro, o que parece indicar de forma ainda mais segura, a origem da inspiração para a formação do escudo tricolor, que tem grafadas as iniciais do clube entrelaçadas em seu conteúdo. O estilo das letras é gótico, tipo Old English, cuja origem remonta ao Norte dos Alpes, na região hoje com o nome de Alemanha, fronteira com a Suíça. As três estrelas acima do escudo do Fluminense simbolizam os três tricampeonatos cariocas conquistados (1917/1918/1919, 1936/1937/1938 e 1983/1984/1985), não incluindo o conquistado no tetracampeonato (1906/1907/1908/1909). Segundo o estatuto do clube, as cores oficiais são encarnado, branco e verde, embora o primeiro normalmente seja referido como grená.
No dia 3 de maio de 2020 o jornal espanhol Marca encerrou votação popular que elegeu o escudo do Fluminense o terceiro mais bonito do mundo entre clubes de futebol. Já em 24 de maio de 2021 a revista inglesa FourFourTwo apontou o escudo entre os cem mais bonitos do mundo, em trigésimo oitavo lugar, numa lista com apenas outros três clubes brasileiros citados.
Uniformes
A camisa tricolor é muito marcante, tendo sido descrita pelo jornalista argentino Luis Paz, como “La camiseta más linda del mundo”, em matéria para o jornal portenho Página/12 em 2015. Já o site inglês Football Shirt Collective, comentou que o lançamento das camisas do Fluminense é um dos eventos mais aguardados pela página, por conta da original combinação de cores do clube, e que o terceiro uniforme de 2020-21, predominante verde, era candidato a ser o mais bonito do ano de 2020.
Tendo a camisa tricolor como oficial desde a Assembleia Geral Extraordinária de 15 de julho de 1904, o Fluminense fez a sua estreia na vitória sobre o Rio Cricket por 7 a 1, em amistoso disputado em Niterói no dia 7 de maio de 1905.
Os atuais modelos um e dois, lançados oficialmente em 13 de maio de 2021, trazem um selo em homenagem aos 115 anos da conquista do Campeonato Carioca de 1906, o primeiro campeonato carioca disputado, conquistado pelo Fluminense.
Já a camisa número três de 2020, predominantemente verde e com detalhes em laranja, contém um selo em homenagem aos 125 anos do futebol no Brasil embaixo, do lado direito frontal, atendendo a campanha da Umbro e foi lançada em 18 de setembro de 2020.
Em 2021 o Fluminense ousou novamente em sua camisa número três, misturando o cinza da primeira camisa da história do clube com detalhes em grená, com o lançamento ocorrendo em 12 de outubro. A estampa que adorna a camisa é formada por figuras geométricas em cinza de diferentes tonalidades, que simulam uma aparência de camuflagem. O desenho partiu da premissa de que cada diamante simboliza um torcedor.
Mascote
Homenagem da Cervejaria Brahma ao Fluminense, o Time de Guerreiros
O Tricolor sempre se caracterizou por possuir torcedores ilustres e famosos, presidentes, cantores e cantoras, artistas, personalidades ligadas a cúpula do futebol mundial e, desta forma, surgiu a ideia de um outro símbolo tricolor – O Cartola.
Idealizado pelo grande caricaturista argentino Lorenzo Mollas, o Cartola surgiu elegante, de fraque e cartola com sua imponente piteira, passando a imagem da aristocracia tricolor. Por isso, o cartola simboliza os fundadores do clube: os aristocratas cariocas, que representavam a fidalguia e a nobreza de atitudes.
Em sua versão infantil, o mascote tricolor era representado pelo personagem Cartolinha, que em 2013 vestiu a sua armadura e se transformou no Guerreirinho, para representar o espírito de superação dos jogadores do clube, traduzido em tantas conquistas emocionantes do Fluminense.
No Campeonato Brasileiro de 2009, após uma grande sequência de resultados, com sete vitórias e quatro empates, que o tirou da zona do rebaixamento quando tinha 99% de chances matemáticas de cair, o Fluminense passou a ser chamado e cantado pela sua torcida como “Time de Guerreiros”, fama consolidada no ano seguinte com a conquista do título do Campeonato Brasileiro. A partir de 2016 o Fluminense passou a adotar o Guerreirinho como mascote único.
Padroeiros
Imagem de Nª. Sra. da Glória no Fluminense
A ligação do Fluminense, um clube laico conforme o seu estatuto, com símbolos religiosos entranhados na cultura brasileira é considerável, pois mesmo o Cristo Redentor, uma das imagens mais conhecidas do mundo e que ajuda a divulgar o Rio de Janeiro e o Brasil no exterior, teve no Estádio das Laranjeiras a sua missa de inauguração, fato ocorrido no dia 12 de outubro de 1931, com o clube, a exemplo de outros, seguindo a tradição de apontar santos padroeiros.
São santos padroeiros do Fluminense:
Nossa Senhora da Glória
A festa da Assunção em homenagem à Nossa Senhora da Glória é comemorada dia 15 de agosto. É uma comemoração originária de Portugal, mais propriamente de Trás os Montes, sendo feriado nacional português, tendo a Santa imagem e placa exibidas próxima à entrada social do Fluminense”. No ano de 1872 foi inaugurada uma paróquia em sua homenagem no Largo do Machado, que fica no bairro de Laranjeiras, próxima à sede social do Fluminense.
São João Paulo II
A relação da torcida do Fluminense para com o Papa João Paulo II começou em 1980, quando o então pontífice – canonizado como santo em 2014 – visitou o Rio de Janeiro e recebeu uma camisa do clube das mãos de um garoto de 10 anos, passando a adotar essa música desde então, sendo ela um símbolo da conquista do Campeonato Carioca de 1980.
Desde então, a Torcida Tricolor entoa a música A Bênção, João de Deus durante as partidas, sobretudo durante momentos difíceis nos jogos. Na final do Campeonato Carioca de 2005, o gol do título saiu aos 47 minutos do segundo tempo, enquanto a torcida cantava essa canção. Em 2010 acabaria sendo nomeado padroeiro do clube carioca, ao lado de Nossa Senhora da Glória.
Talvez inspirado por esta relação, o Fluminense entregou em 2013 ao Papa Francisco uma camisa tricolor, quando ele aterrissou de helicóptero no Estádio das Laranjeiras, para participar de evento relacionado à Jornada Mundial da Juventude.
Hinos
Jack Judge
O Fluminense possui um hino oficial e um popular. O primeiro hino teve a letra composta por Coelho Neto sobre a música de Jack Judge e Harry Williams — It’s a Long Way to Tipperary — e foi cantado pela primeira vez na solenidade de inauguração da 3ª sede do clube, a 23 de julho de 1915.
O hino oficial possui letra e música de Antônio Cardoso de Menezes Filho, tendo sido criado em 1916 para tomar o lugar do primeiro hino do clube, criado em 1915, e que estava sendo motivo de paródias.
O hino popular do Fluminense Football Club, intitulado de Marcha Popular, foi composto na década de 1940 por Lamartine Babo, um dos mais importantes compositores populares do Brasil. A letra foi composta pelo maestro Lyrio Panicali. Sem dúvida, dos três, é o mais conhecido, e tem a particularidade de ser o único hino, dentre os de todos os grandes clubes brasileiros, em tom menor.
Coelho Neto em selo postal
Gravação original da Marcha (Hino Popular)
A gravação original, histórica, rara e preciosa, foi feita na década de 1940 pelo Trio Melodia que era formado por três tricolores famosos: Paulo Tapajós, Nuno Roland e Albertinho Fortuna, destaques da Rádio Nacional em sua época. O acompanhamento é da orquestra do maestro Lyrio Panicali.
Paulo Tapajós, figura das mais queridas do Flu em sua época, é benemérito do clube e foi vice-presidente social nas gestões de vários presidentes.
A remasterização desta gravação e transformação para o formato MP3, resgata a letra correta da marcha, alterada em diversas gravações posteriores, e recupera a terceira estrofe, relativa ao “branco”, abandonada em muitas dessas outras gravações.
Lamartine Babo em 1956
Lyrio Panicali em 1961
O pó de arroz
“Pó de arroz” contra o Corinthians em 2019
Marcos Carneiro de Mendonça
O apelido de pó de arroz foi dado ao Fluminense em um clássico contra o America, válido pelo Campeonato Carioca e disputado em 13 de maio de 1914, em jogo que terminou empatado por 1 a 1. Segundo a versão popular, o jogador tricolor Carlos Alberto, um dos jogadores do Flu dissidentes do America em 1914, para disfarçar sua condição de mestiço teria passado pó de arroz no rosto, o que gerou os gritos da torcida do America, que o conhecia e dele devia guardar algum rancor, pois tinha abandonado este clube, e quando jogava contra o Fluminense passou a chamar os tricolores de pó de arroz. O dia da partida, 13 de maio, data comemorativa pela libertação dos escravos, deve ter contribuído para criar esta lenda.
Segundo narra o livro O America na história da cidade:
“O apelido tinha endereço certo, pois Carlos Alberto, sendo mulato, para disfarçar a cor, costumava empoar-se. Enquanto estava em Campos Sales, tudo isso era considerado muito normal, mas… naquele dia, em represália, fora desfeiteado daquele modo.”
Segundo depoimento testemunhal do ex-jogador dos dois clubes e também dissidente do America em 1914, Marcos Carneiro de Mendonça, o tal produto teria sido algo para combater irritação da pele, talvez um produto pós barbear. Já o Jornal do Brasil, em sua edição de 17 de janeiro de 1914, página 13, já publicava a propaganda de um produto para conservação do pó de arroz usado na pele para esconder manchas, cravos e espinhas e, possivelmente, pele irritada pós barbear. É evidente que era comum o uso naquela época e provavelmente não existia outra medicação mais adequada, considerando os recursos desta época.
Com o tempo, o apelido foi assimilado pela torcida do Fluminense com lançamento de pó de arroz e talco na entrada do time em campo, fazendo uma das festas mais bonitas para a entrada de um clube, proporcionada por sua torcida.
Maiores ídolos
Busto de Castilho no Fluminense
Os jornais O Globo e Extra convocaram trinta jornalistas de diversos órgãos de imprensa para escolherem os trinta maiores ídolos da História do Fluminense, divulgando o resultado em 11 de maio de 2020 nas edições impressa e digital. O Globo opinou que eleger o maior ídolo da história do Fluminense foi uma tarefa mais complicada do que se imaginava, pois além de os dois melhores colocados disputarem acirradamente para ver quem ocuparia a primeira posição no ranking, nas eleições de ídolos dos quatro grandes do futebol carioca o Tricolor foi o clube que teve a maior quantidade de nomes votados para o posto, atribuindo isso ao tamanho desta instituição.
Ver artigo principal: Taça Olímpica
Ainda na década de 1920, o Fluminense foi considerado entidade de utilidade pública federal pelo Decreto 5 044, de 28 de outubro de 1926, conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 10 de novembro de 1926.
Já no Século XXI, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou em 12 de maio de 2007 o Decreto Oficial que cria o Dia do Fluminense e dos Tricolores, que é comemorado no dia 21 de julho, data de aniversário do clube. No âmbito estadual o Dia do Fluminense é comemorado em 12 de novembro, de acordo com a Lei nº 5 094 de 27 de setembro de 2007, data escolhida para coincidir com a data de aniversário de um dos ídolos tricolores, Assis.
A torcida do Fluminense foi reconhecida como patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro pelo decreto nº 35 877 de 5 de julho de 2012, assim como o clássico Fla-Flu, pelo decreto nº 35 878, publicado na mesma data.
Destaca-se, entre as glórias tricolores, a conquista da Taça Olímpica, honraria atribuída pelo Comitê Olímpico Internacional ao Fluminense em 1949, por ter sido o clube então um modelo de organização desportiva para todo o mundo. Somente o Fluminense e o Racing Club de France, como clubes polidesportivos, possuem esse título, o que os torna únicos no cenário esportivo mundial neste quesito, dividindo esta honraria com países, federações esportivas e comitês olímpicos, entre outras instituições de destaque no cenário desportivo mundial.
Rivalidades
Maiores confrontos
Ver artigo principal: Clássicos do Fluminense Football Club
Bustos de Assis e Washington, o “Casal 20”, heróis em clássicos
Os maiores clássicos do Fluminense são o Fla-Flu, também conhecido como o Clássico das Multidões, o Clássico dos Gigantes e o Clássico Vovô, nessa ordem, embora as partidas disputadas contra o America e contra o Bangu também tenham apelo histórico, assim como os confrontos interestaduais contra os outros grandes clubes do Brasil, notadamente o Clássico Silvio Santos, disputado contra o Corinthians.
Segundo dados do arquivo do site Estatísticas do Fluminense, as médias de públicos pagantes dos principais clássicos do Fluminense disputados no antigo Maracanã (entre 1950 e 2010) foram de 60 107 contra o Flamengo, de 43 735 contra o Vasco, de 34 359 contra o Botafogo, de 30 266 contra o Corinthians, de 25.127 contra o America e de 22 527 contra o Bangu, médias que acrescidas dos não pagantes, poderiam ser cerca de 20% maiores nesse período, dadas as questões das gratuidades então vigentes no Maracanã.
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Fla-Flu ou Clássico das Multidões, disputado contra o Flamengo, clássico que detém o recorde mundial de público confirmado entre clubes, considerado por especialistas em futebol e por grande parte da mídia esportiva como um dos clássicos mais charmosos do mundo.
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Clássico dos Gigantes, disputado contra o Vasco da Gama, que já decidiu o Campeonato Brasileiro e único clássico carioca a ser disputado pela Copa Libertadores da América.
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Clássico Vovô, disputado contra o Botafogo, o grande clássico de futebol mais antigo do Brasil e o terceiro mais antigo do continente americano.
Partidas históricas
Ver artigo principal: Lista de jogos históricos do Fluminense Football Club
Homenagem do Peñarol ao cinquentenário do Fluminense
Taça da Copa do Brasil de 2007
Desde 1902 disputando jogos importantes, e desde 1906 campeonatos relevantes, o Fluminense foi coparticipante de muitas decisões de títulos e jogos marcantes em competições do futebol brasileiro e internacional que ficaram registrados em sua História.
Em 5 de maio de 2020, após alguns dias de votação no , os torcedores do Fluminense escolheram a partida Fluminense 3 a 0 Peñarol, válida pela Copa Rio de 1952, como a partida mais importante de sua História, com 29,02% dos votos. Os gols da partida que marcou a vitoriosa campanha invicta tricolor foram marcados por Marinho, duas vezes, e Orlando, perante mais de 63 000 torcedores. O Peñarol era base da Seleção Uruguaia campeã mundial dois anos antes no mesmo Maracanã contra a Seleção Brasileira, na partida que ficou marcada como “Maracanazzo”, o que tornou a vitória tricolor muito emblemática.
O segundo e terceiro jogos mais votados, cuja soma com o primeiro deu 81,38% do total, foram Fluminense 3 a 2 Flamengo, válido pela decisão do Campeonato Carioca de 1995, com 26,82% dos votos, e Fluminense 3 a 1 sobre o São Paulo, pelas quartas de final da Copa Libertadores da América de 2008, com 25,54%. Os outros seis jogos foram Corinthians 0 a 2 Fluminense, pelas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1984 com 3,59%, Palmeiras 2 a 3 Fluminense, jogo que decidiu o Campeonato Brasileiro de 2012 com 3,02%, Fluminense 1 a 0 Guarani, jogo que decidiu o Campeonato Brasileiro de 2010 com 2,91%, Coritiba 1 a 1 Fluminense, partida em 2009 que confirmou uma das maiores reações para fugir do descenso para a Série B com 2,88%, Fluminense 1 a 0 Flamengo, decisão do Campeonato Carioca de 1983 com 1,99%, Fluminense 1 a 1 Atlético Mineiro, jogo que decidiu o Campeonato Brasileiro de 1970 com 0,99% e Figueirense 0 a 1 Fluminense, decisão da Copa do Brasil de 2007 com 0,45%, com outros jogos citados somando 2,79%.
Em 9 de maio de 2020, com 24,14% dos votos, Fluminense 3 a 0 Peñarol foi escolhida a segunda maior partida da história dos clubes brasileiros.
Já no dia 16 de junho de 2020, por ocasião do aniversário de setenta anos do Maracanã, publicou o resultado de uma enquete com mais de cinquenta mil eleitores, na qual a decisão do Campeonato Carioca de 1995 foi apontada como o maior jogo da História do Maracanã, obtendo 59,79% dos votos. Os dez jogos que concorreram, envolvendo clubes e seleções, foram os dez mais votados em eleição que envolveu setenta jornalistas esportivos.
Estrutura
Estádio Manoel Schwartz (categorias de base e futebol feminino)
Ver artigo principal: Estádio Manoel Schwartz
Painel na Sala de Troféus do Fluminense, no ano da inauguração, em 1919
Estádio de Laranjeiras ampliado em 1922
Estádio de Laranjeiras atualmente, origem e onde se desenvolveu a Seleção Brasileira em seus primeiros anos
Vista contemporânea da Rua Pinheiro Machado, onde ficava a arquibancada demolida em 1961
O Estádio Manoel Schwartz é mais conhecido como Estádio (do bairro) de Laranjeiras, Estádio das Laranjeiras, ou também Estádio da Rua Álvaro Chaves, devido ao nome da rua onde se situa a sua entrada principal.
Foi o local onde o tricolor carioca mandou seus jogos durante décadas, porém, por motivos de segurança, em função da grande demanda de público em seus jogos, não o faz mais, jogando atualmente no Maracanã.
Laranjeiras, todavia, continua como sede oficial do clube e é o campo onde os seus time de futebol que não o principal, realizam os seus jogos.
Em 14 de agosto de 1904, foi realizado o primeiro jogo interestadual no Campo da Rua Guanabara, que ficava no mesmo local do Estádio de Laranjeiras, apenas com o gramado em posição diferente, contra o Paulistano.
Havia uma distinção entre conceitos de estruturas no início do século XX, de modo que o Campo da Rua Guanabara, com as suas arquibancadas de madeira, ainda não era considerado um estádio, sendo o Estádio de Laranjeiras o primeiro a ser totalmente construído de cimento na América Latina.
Já a primeira partida do Flu no Estádio de Laranjeiras, foi na vitória por 4 a 1 sobre o Vila Isabel em 13 de julho de 1919, pelo Returno do Campeonato Carioca, com os gols tricolores tendo sido marcados por Henry Welfare (3) e Machado.
O tradicional estádio foi palco de grandes conquistas do Tricolor, de muitas decisões de campeonatos, com o Flu tendo conquistado 18 títulos em seu estádio (incluindo 6 torneios início). Foi também a primeira casa da Seleção Brasileira, onde a canarinho ganhou os seus primeiros títulos oficiais relevantes e se tornou conhecida no mundo.
Inaugurado em 1919 com capacidade para 18 000 pessoas e tendo tido sua capacidade ampliada para 25 000 pessoas já a partir de 1922, em alguns jogos este estádio teve públicos estimados maiores que a sua capacidade, mas aparentemente o recorde de público pagante foi na partida Fluminense 3 a 1 Flamengo, em 14 de junho de 1925, quando 25 718 espectadores pagaram ingressos, embora nos dias de hoje se desconheça o público da partida do Fluminense contra o Sporting, realizada em 15 de julho de 1928, na disputa da Taça Vulcain, com o estádio lotado e mais 2 000 cadeiras sendo colocadas na pista de atletismo para comportar o público presente.
O Estádio das Laranjeiras recebeu iluminação artificial já em 21 de junho de 1928, tendo sido ela inaugurada na partida disputada entre a Seleção Carioca de Futebol e o Motherwell, da Escócia.
Atualmente a sua capacidade é de 8 000 pessoas, após a demolição de parte de suas arquibancadas em 1961 e medidas para garantir a segurança e o conforto de eventuais assistentes, já que o estádio está desativado para jogos oficiais.
Por conta disso, o Fluminense não manda seus compromissos futebolísticos no seu estádio, por opção do clube, pois esse não teria mais condições de segurança e capacidade para receber eventos de grande porte, segundo algumas opiniões, sendo atualmente usado apenas para treinos, pequenos eventos comemorativos, projetos sociais e educativos, jogos do time de futebol feminino e das categorias de base, o que inclui a categoria de aspirantes, Sub-23.
O Fluminense disputou em Laranjeiras 862 partidas, com 540 vitórias, 164 empates e 158 derrotas, 2 176 gols pró e 1041 gols contra, até o último jogo oficial disputado, em 26 de fevereiro de 2003, no empate de 3 a 3 contra o Americano, pelo Campeonato Carioca.
Estádio do Maracanã (concessão, time principal)
Maracanã em 2006, antes do fechamento para a grande reforma em 2010
Maracanã ao fim de jogo do Fluminense contra o São Paulo em 2018
Maracanã em Fluminense versus Corinthians em 2022
Ver artigo principal: Maracanã
Ver artigo principal: Lista dos maiores estádios de futebol do mundo
O Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, se localiza na cidade do Rio de Janeiro e foi inaugurado em 16 de junho de 1950 com capacidade para receber 200 mil pessoas, tendo sido utilizado durante o transcorrer e palco da final da Copa do Mundo daquele ano, assim como seria da de 2014, dos Jogos Pan-Americanos de 2007, dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, de edições da Copa América, além de outras competições internacionais entre seleções nacionais e partidas amistosas da Seleção Brasileira. Na sua partida de inauguração, entre as seleções carioca e paulista, o primeiro gol foi marcado pelo meia tricolor Didi. Desde 2013, a capacidade do estádio é 78.838 torcedores.
O Fluminense atualmente manda seus jogos no Maracanã, que mesmo não sendo de propriedade do clube, e sim do Governo do Estado do Rio de Janeiro, é a casa da Torcida Tricolor, tendo o Fluminense conquistado 37 títulos de campeão apenas considerando a categoria de profissionais, no grande e mítico estádio, além de outras tantas campanhas inesquecíveis disputadas nele, tais como a Copa Rio de 1952, os vice-campeonatos da Copa Libertadores da América e da Copa Sul-Americana, ou o desfile de craques da equipe conhecida como a Máquina Tricolor.
No dia 10 de julho de 2013, o Fluminense assinou contrato de 35 anos de uso do Maracanã com o consórcio administrador do estádio. Em 18 de março de 2019 o Governo do Estado do Rio de Janeiro cancelou o contrato de concessão do Maracanã e em 5 de abril de 2019 anunciou que consócio criado por Fluminense e Flamengo passaria a gerir o estádio por 180 dias, prorrogáveis por igual período, quando então seria realizada uma nova licitação, com o governo prorrogando ao final do prazo até 30 de abril de 2021 e outras vezes após isso, até os dias atuais.
O Fluminense disputou no Maracanã 1 877 partidas, com 915 vitórias, 484 empates e 476 derrotas, 3 032 gols pró e 1 969 gols contra, até o fim do ano de 2022.
Estádio do Engenhão (ocasional, time principal)
Ver artigo principal: Estádio do Engenhão
Vista externa do Engenhão
A partir de 8 de setembro de 2010, quando o Maracanã foi fechado para obras, até a sua reabertura definitiva após os grandes eventos internacionais que abrigou, o Fluminense realizou a maioria de seus jogos no então nomeado Estádio Olímpico João Havelange, conhecido popularmente como Estádio do Engenhão.
O Engenhão, construído e de propriedade da Prefeitura do Rio, arrendado posteriormente ao Botafogo, foi inaugurado em um Clássico Vovô, quando o Fluminense, que tinha o mando de campo, jogou contra o Botafogo em partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2007, com o jogador Alex Dias, do Flu, tendo sido o autor do primeiro gol, onde em 2010 o Tricolor foi campeão brasileiro – sendo este o primeiro título relevante conquistado por um clube carioca neste novo palco.
Neste estádio, o Flu conquistou além do Campeonato Brasileiro de de 2010, o Campeonato Carioca de 2012, considerando apenas os títulos mais importantes, disputando as suas partidas com mando de campo na conquista do Campeonato Brasileiro de 2012 e nele disputando três edições da Copa Libertadores da América, em 2011, 2012 e 2013, com 5 vitórias, 4 empates e 2 derrotas em 11 jogos da principal competição continental disputados no Engenhão. Até o fim de 2022, o Fluminense disputou nele 123 jogos, com 60 vitórias, 35 empates e 28 derrotas, 191 gols a favor e 124 contra, sendo o quarto estádio no qual o Fluminense mais atuou, logo depois do Estádio São Januário.
CT Carlos José Castilho (time principal)
O Centro de Treinamento Carlos José Castilho, até 30 de setembro de 2019 nomeado Centro de Treinamento Pedro Antônio Ribeiro da Silva, é o Centro de Treinamento do Fluminense, inaugurado em 21 de julho de 2016, data do aniversário de 114 anos do clube, com a equipe profissional do Fluminense começando a treinar no local em 11 de outubro de 2016. Este Centro de Treinamento localizado na Barra da Tijuca, é utilizado para treinamentos e abriga toda estrutura do time profissional de futebol do Fluminense, com 39,3 mil metros quadrados de área e custo inicial de 10 milhões de dólares, obra financiada e conduzida por Pedro Antônio Ribeiro da Silva, vice-presidente de projetos especiais.
Visando uma melhor preparação física e técnica para o futuro, o Centro de Treinamento do Fluminense tem três campos oficiais, área de suporte (lavanderia, garagem, depósito para materiais) e área do futebol (vestiários, departamento médico, fisioterapia, musculação, piscinas e recuperação dos atletas). Possui ou faz parte do projeto, área de hospedagem (hotel, estrutura administrativa do futebol, sala de imprensa, churrascaria e refeitório), conhecida por torre de cinco andares e ficará para ser concluída em um segundo momento, tendo sido apontado em sua inauguração como o mais moderno CT do Brasil.
A necessidade de possuir um CT já estava na pauta do Fluminense desde os anos 1980, na gestão Silvio Kelly, mas nunca saiu efetivamente do papel. Em 1983, o clube inaugurou o atual CT das divisões de base, em Xerém, numa estrutura modestíssima, que na época dispunha apenas de um campo de treino e nada mais. Apesar disso, o time que sagrou-se campeão brasileiro em 1984 chegou a realizar alguns treinamentos no local. Em 1995 Xerém passou por melhorias, como a aquisição de novos equipamentos, e teve promessas de levar o departamento de futebol para lá, o que nunca aconteceu de fato, apesar de em 2006, na gestão Roberto Horcades, o clube voltar a prometer a transferência do departamento de futebol para Xerém, o que nunca foi concretizado.
O CT começou a ser construído em meados de 2015 e ficou parcialmente pronto para as primeiras atividades do futebol profissional já em setembro de 2016, tendo tido a sua inauguração oficial em 21 de julho de 2016, no aniversário de 114 anos do Fluminense. No dia 29 de outubro de 2016, Peter Siemsen definiu em reunião do conselho o nome do Centro de Treinamento, Pedro Antônio Ribeiro da Silva, em homenagem a um dos principais responsáveis pela obra do Centro de Treinamento.
O CT do Fluminense foi o único Centro de Treinamento de clubes do Rio de Janeiro escolhido para receber seleções nacionais durante a realização da Copa América de 2019, tendo sido utilizado pelas seleções nacionais do Qatar, Peru, Uruguai e Argentina, em ordem cronológica, com a Seleção Peruana retornando ao CT para se preparar para a final da competição.
Em 30 de setembro de 2019, o Conselho Deliberativo do clube deliberou a alteração do nome do Centro de Treinamento que passou a se chamar CT Carlos José Castilho, goleiro, ídolo do clube, recordista de partidas pelo Tricolor, tendo participado ainda de quatro copas do mundo como jogador do Fluminense. Além das grandes atuações, o jogador é lembrado como exemplo de dedicação por ter amputado um dos dedos de uma das mãos para não desfalcar o time tricolor por muito tempo.
CT Vale das Laranjeiras (categorias de base)
Ver artigo principal: CT Vale das Laranjeiras
Alguns troféus da Base em destaque
Campeonatos brasileiros conquistados pela Base
Xerém, distrito da cidade de Duque de Caxias, é o local onde treinam as categorias de base do Fluminense, em um espaço de 130 000 metros quadrados, ao pé da Serra de Petrópolis. Em 21 de julho de 1981, dia do aniversário de 79 anos do Fluminense Football Club, foi assinada a escritura do terreno, com a abertura da área tendo ocorrido em 30 de abril de 1983, em 1985 a parte física ficou pronta, mas a inauguração oficial aconteceu apenas dez anos mais tarde, no dia 16 de dezembro de 1995, após os equipamentos serem instalados, com o nome oficial de Sylvio Kelly dos Santos, ex-presidente do Tricolor e seu idealizador, sendo até os dias atuais, o único CT de clube de futebol carioca específico para as categorias de base.
Em 15 de junho de 2007, o Fluminense inaugurou o Hotel Telê Santana neste complexo. O Hotel Telê Santana tem 26 quartos, piscina, restaurante, bar, sala para preleções e extensa área verde em seu redor.
Distribuídos no Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras, também conhecido como CT de Xerém, estão 6 campos para treinos e 1 campo para jogos. O campo principal possui dimensões máximas oficiais (110×76 m) e normalmente é utilizado apenas em jogos oficiais das categorias de base. Este campo conta com uma arquibancada capaz de receber cerca de 2 000 torcedores. Os outros seis campos são utilizados para a realização dos treinamentos técnicos das diversas categorias, sendo um deles especialmente para o treinamento dos goleiros.
Desde que a Confederação Brasileira de Futebol passou a organizar o Campeonato Brasileiro Sub-20 em 2015, ano no qual o Fluminense se sagrou campeão e o final da edição de 2019, o Tricolor é o maior pontuador da classificação histórica da competição, com 114 pontos conquistados até então. Em 2020 conquistou o Campeonato Brasileiro Sub-17 na segunda edição da competição organizada pela CBF.
O Flu orgulha-se do trabalho desenvolvido em Xerém não só pela conquista de importantes títulos nacionais e internacionais, difundindo pelo Brasil e peo mundo a tradição tricolor, mas, principalmente, pelo desenvolvimento da formação de atletas e cidadãos, que incluem jogadores como Roger, Carlos Alberto, Roberto Brum, Arouca, Diego Souza, Thiago Silva, Jancarlos, Júnior César, Antônio Carlos, Rodolfo, Fernando Henrique, Toró, Marcelo, Lenny, Digão, Dalton, Tartá, Alan, Maicon, Wellington Nem, Fábio, Rafael, Marcos Júnior, Samuel, Kenedy e Gerson.
Estádio Vale das Laranjeiras
Situado dentro do Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras o estádio recebeu em 2022 homologação da CBF para receber partidas por competições nacionais, com a primeira partida após a homologação ocorrendo em 8 de agosto de 2022, empate de 1 a 1 entre Fluminense e Vasco, partida válida pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Sub-17 de 2022.
Outros esportes
Ver artigo principal: Outros esportes praticados pelo Fluminense Football Club
Quadra de tênis do Fluminense em 1931
O Fluminense inclui entre suas principais atividades esportivas desde o Polo aquático, esporte no qual detém muitos títulos e feitos relevantes, ao Showbol, além de ser um dos clubes que mais revelam talentos para o futebol, sendo vitorioso em suas categorias de base tanto em competições nacionais quanto em torneios internacionais.
No quadro ao lado, há uma grade representativa dos atuais departamentos abrangidos pelo Fluminense, vários dos quais com textos próprios no item Esportes Olímpicos, disponível neste artigo e também na própria grade.
O Fluminense já praticou, ao longo de sua história, os seguintes esportes: atletismo, basquetebol, esgrima, hóquei, futebol, futebol de mesa, ginástica olímpica, ginástica rítmica desportiva, handebol, levantamento de peso, nado sincronizado, natação, patinação, patinação artística, nado sincronizado, saltos, showbol, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro, voleibol, polo aquático e xadrez, além de ter sido representado em autobol, beach soccer, body boarding, futebol americano, futebol americano de praia, futebol de praia e futevôlei.
Esportes olímpicos
Ver artigo principal: Títulos do Fluminense Football Club em esportes olímpicos e amadores
Vista parcial da área de esportes olímpicos e amadores do Fluminense, parque aquático ao longe
Além do futebol, esporte mais popular do país, o Fluminense tem em suas raízes outras modalidades esportivas que fizeram parte da história do clube. Diversos atletas se destacaram no decorrer dos anos e suas conquistas foram traçadas desde o início nos campos e quadras do clube das Laranjeiras, defendendo as cores do Fluminense. O clube obteve sucesso em muitas modalidades, inclusive o livro “Fluminense Football Club – Um Século de Vitrine Esportiva”, do jornalista Ricardo Souza, lista 1 407 títulos do Fluminense no esporte amador até 2002.
Foi no Stand de Tiro do Fluminense, que a equipe olímpica brasileira se preparou para conquistar as primeiras medalhas brasileiras em Olimpíadas, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1920, competição na qual os atletas tricolores Guilherme Paraense e Afrânio da Costa conquistaram três medalhas – ouro (Paraense) e prata (Afrânio) individuais, e bronze por equipes.
A equipe de polo aquático masculina disputou 104 partidas estaduais, nacionais e internacionais sem derrotas entre 1951 e 1962, a de Basquetebol masculino foi campeã por 8 anos consecutivos entre 1920 e 1927, a de Basquetebol feminino foi campeã brasileira adulta em 1998 sob o comando de Hortência, a equipe de natação masculina foi campeã por 23 anos consecutivos entre 1941 e 1963 e a equipe feminina por 13 entre 1938 e 1950, a equipe de Saltos Ornamentais foi campeã por 13 anos consecutivos entre 1919 e 1931, a equipe de Tiro foi campeã por 7 anos consecutivos entre 1952 e 1958, a equipe de Esgrima tem 133 títulos, a de Tênis 145 e a de Tiro ao Alvo 200, entre os números que chamam maior atenção.
Troféus destacados nos esportes olímpicos
Limite entre o estádio e as demais áreas esportivas e busto do Patrono Arnaldo Guinle
Basquete
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (basquetebol masculino)
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (basquetebol feminino)
Polo aquático
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (polo aquático masculino)
Vôlei
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (voleibol masculino)
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (voleibol feminino)
Tênis
2006
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Campeão em 22 etapas estaduais.
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Campeão em 5 etapas nacionais
2007
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Campeão em 31 etapas estaduais
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Campeão em 8 etapas nacionais
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Campeonato Brasileiro
Copa Gerdau (2008)
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Campeão em 2 etapas estaduais
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Campeão em 3 etapas nacionais
Ranking
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2 atletas entre os 15 do Brasil
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9 atletas top 10 do RJ
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4 atletas top 5 do RJ
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2 atletas número 1 do RJ
Outros esportes
Futebol americano
Futebol 7
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (futebol 7)
Futebol americano
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (futebol americano masculino)
Futebol de areia
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (futebol de areia)
Futsal
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (futsal)
Showbol
Ver artigo principal: Fluminense Football Club (showbol)
Sedes
Sede social e esportiva
Terceira sede do clube. Esse prédio não existe mais
Visão da entrada do clube
Planta baixa do Fluminense
Planta baixa parcial
Medalhas conquistadas por tricolores, inclusive olímpicas
Sua sede social no bairro Laranjeiras faz parte da História do Rio de Janeiro pelos seus bailes, festas e eventos culturais que marcaram várias gerações. Além disso, é uma obra de arquitetura europeia de grande beleza, idealizada pelo arquiteto catalão Hypolito Pujol e adornada com elegantes vitrais belgas, em sua fachada.
No ano de 1904, o Fluminense mandou construir uma pequena arquibancada de madeira para acomodar o público e cobrou pela primeira vez entradas em seus jogos.
Em 1907, o Fluminense inaugurou a sua primeira quadra de Tênis, em 1909 já possuía três e em 1911, quatro. Um grande destaque nos anos iniciais deste esporte foi o grande aviador e inventor brasileiro Santos Dumont, associado honorário nº 11 do Tricolor, que durante anos frequentou o clube, sendo árbitro em vários jogos de tênis.
Em 1915, o Fluminense amplia significativamente a sua sede, incluindo um aumento da capacidade de suas arquibancadas para 5 000 pessoas, e o Paulistano, cujos ideais eram iguais aos seus, considera como sócios-temporários os sócios do Fluminense de passagem por São Paulo.
Foi em seu Estádio de Laranjeiras, inaugurado em 1919, que a Seleção Brasileira conquistou os seus primeiros títulos relevantes, tendo disputado um total de dezoito partidas, com quinze vitórias e três empates. Esse estádio também foi palco de várias decisões de títulos, não só do Fluminense e da Seleção Brasileira, como também de outros clubes e seleções estaduais.
Em 1919, também foram inaugurados o Parque Aquático e o Stand de Tiro.
Na tarde de 28 de maio de 1921, o Fluminense apresentou em seu Salão Nobre, o primeiro vesperal de Arte e Teatro nos moldes dos realizados em grandes salões da Europa, o que se repetiria por muitos anos.
Entrada do Parque infantil
Em 1922, o Brasil comemorou o Centenário de sua Independência, e mais uma vez o governo brasileiro recorreu ao Fluminense, cujas instalações eram, à época, as mais modernas do continente americano, para assumir a responsabilidade pelo financiamento e organização do Campeonato Sul-Americano de Seleções e dos Jogos Olímpicos Latino-Americanos, um dos precursores dos Jogos Pan-Americanos.
O Fluminense respondeu ao governo brasileiro que não tinha condições de assumir tal responsabilidade, pois demandava um custo muito alto adaptar suas instalações para comportar dois eventos de tal magnitude, mas o governo brasileiro assumiu por escrito grande parte da responsabilidade e o clube aceitou, embora mais tarde os governantes de então não tenham cumprido sua parte e o Fluminense tenha arcado sozinho com a organização destes dois grandes eventos.
O grande esforço patriótico do Flu deu resultado, pois as duas competições foram um sucesso, o time das laranjeiras ampliou seu estádio, suas instalações e construiu um ginásio, tendo dado provavelmente a maior contribuição do país para os festejos da Independência e sido sede dos dois primeiros títulos relevantes do selecionado nacional.
No ano de 1926, o clube inaugurou o Teatro Fluminense, palco de grandes artistas e espetáculos durante décadas.
No ano de 1961, o Flu daria outra grande demonstração de espírito público ao concordar com a desapropriação de parte de seu estádio para o alargamento da rua Pinheiro Machado, o que lhe trouxe um prejuízo técnico e financeiro incalculável com o passar dos anos, pois tornou o seu histórico estádio obsoleto, em troca da melhora do trânsito no bairro Laranjeiras e em toda a cidade, pois desembocam pelo viaduto da rua Pinheiro Machado milhares de carros por dia, muitos vindo do Túnel Santa Bárbara, que liga o Centro à Zona Sul.
Parque Aquático Jorge Frias de Paula
Em 1919, o Fluminense inaugurou o seu parque aquático, contando com quatro piscinas, sendo duas olímpicas, uma de salto ornamental e outra de polo aquático, como forma de reconhecimento aos atletas de desportos aquáticos do clube, que à época formavam a base da Seleção Olímpica.
Em janeiro de 2013 o parque aquático sofreu uma grande reforma para se adequar aos padrões de então da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), com a anterior grande intervenção no local tendo sido realizada em 1961, pelo então presidente Jorge Frias de Paula.
As suas instalações foram palco de várias seletivas olímpicas e de competições estaduais e nacionais de esportes aquáticos.
Estande de tiro
O estande de tiro, fundado em agosto de 1919, na gestão de Arnaldo Guinle, é composto por 6 postos de 5 a 50 metros.
O clube foi um dos principais pioneiros do tiro desportivo no Brasil. Por ele ser um dos mais tradicionais e respeitados pelas principais entidades desportivas mundiais, era praticado pelas “elites” do Rio de Janeiro e militares em seus primórdios. Em 1934, devido a grande quantidade de praticantes, o clube tomou uma medida para aumentar o estande, tornando-o sede de competições nacionais e internacionais.
O estande possibilita aos seus frequentadores perfeita prática do tiro desportivo, nas distâncias de 5 a 50 metros, com vinte postos modernos localizados em dois andares.
Quadra de Tênis Central Nélson Vaz Moreira
Depois desta quadra, inaugurada em 1907, o Tênis, que já atraia cada vez mais praticantes cariocas do esporte branco, referência aos uniformes dos jogadores, tradicionalmente aristocrático, passou a fazer parte da eclética grade esportiva tricolor, o que culminou com a construção de uma segunda quadra em 1908, número que subiria para quatro a partir de 1911, colocando de vez o Fluminense no cenário tenístico nacional.
A evolução do Tênis no Fluminense atingiu sua fase áurea em 1929, com a construção da quadra central, para o 9º campeonato Sul-americano em disputa da Taça Miltre.
A partir de então, as quadras do Fluminense foram palcos de muitas das maiores partidas internacionais realizadas no Brasil durante décadas, tendo inclusive sediado jogos da Copa Davis de 1972.
Projetos sociais e esportivos
Cerimônia de encerramento da Flu Camp 2018
Evento avulso em 2020
Outubro Rosa
Michael Johnson
Em 1923, Arnaldo Guinle criou o Natal das crianças pobres, que em seu primeiro ano doou brinquedos para mais de 6 000 crianças carentes, começando a partir de então, as ações sociais organizadas do Fluminense Football Club.
Adote um Vencedor
Parceria entre o Fluminense e o Poder Judiciário para incentivar a adoção de jovens com idade entre 7 e 17 anos.
Flu Camp
Meninos e meninas vivem a rotina de um jogador de futebol durante uma semana.
Fluminense Contra o Câncer de Mama
No mês de outubro, durante a campanha Outubro Rosa, o Fluminense promove ações pela conscientização dos cuidados com a doença. Em 2019, o clube e o Instituto Fair Play foram parceiros na promoção contra o câncer de mama no programa “O Futebol Contra o Câncer de Mama – Marque esse Gol!” que teve o objetivo de incentivar a prevenção dessa doença através do diagnóstico e do tratamento precoce.
Já em 2020 e em 2021 o Tricolor lançou uma camisa na cor rosa para chamar a atenção para o problema. O desenho da camisa de 2021 foi desenvolvido com a ideia de que cada diamante representa uma torcedora e todas juntas promovem a força da campanha para que se conscientizem e se previnam contra o câncer de mama.
Flu Educação Esportiva
O programa Flu Educação esportiva representa um modelo de desenvolvimento esportivo, sendo implantado em todo o território nacional. Possui, como seu principal alicerce, a defesa de uma política sócio-esportivo, na qual o Fluminense se torna digno representante da cultura do esporte olímpico.
Flu Legends
Projeto de assistência a ex-atletas lançado em 10 de julho de 2022 que contará também com equipe de masters com esse nome como uma das fontes de arrecadação, outra delas através de desconto voluntário de 0,5% dos salários dos jogadores com contrato em vigor.
Fluminense Social
O Fluminense Social faz visitas a instituições carentes além de fazer doações para diversas campanhas. As doações visam a melhorar a vida das pessoas e das comunidades que são visitadas.
Guerreiros Solidários
Ação do Fluminense que visa incentivar a doação de sangue por parte de seus atletas e torcedores.
Projeto Escola de Esporte
Baseado em esporte e educação, propõe a montagem de escolas desportivas para atender todas as classes sociais.
Projeto Flu Performance
Oferece uma continuidade aos prováveis atletas com talentos, proporcionando a consequente seleção e promoção de talentos esportivos, incluindo treinamento diferenciado e torneio preparatório, para ingressarem nas equipes de base do Fluminense Football Club.
Projeto Futebol Evolución Conmebol
Durante a realização da Copa América de 2019, o Estádio de Laranjeiras recebeu o Festival de Futebol Evolución Conmebol, parceria entre a Conmebol, a CBF e o Fluminense, que teve por objetivo fomentar o legado da Copa América no Brasil. O Futebol Evolución Conmebol é um projeto social que reuniu cerca de 200 meninos e meninas, com idades variando entre 9 e 13 anos de idade, que participaram de atividades esportivas e culturais no estádio de na sede do Fluminense.
Michael Johnson Performance
O Fluminense mantém convênio de cooperação com empresa do corredor norte americano quatro vezes campeão olímpico, Michael Johnson, para melhorar a performance de seus jogadores da base.