Atlético-MG volta à final da Libertadores após 11 anos. O time campeão de 2013 resistiu à pressão do River Plate e dos torcedores, garantindo sua vaga na decisão com um empate 0-0 no Monumental de Buenos Aires na terça-feira, igualando o feito do jogo em Belo Horizonte, que terminou com vitória por 3-0. O time aguarda o vencedor entre Penarol e Botafogo, cujo confronto ocorre na quarta-feira no Centenario de Montevidéu, no Rio de Janeiro, onde a equipe carioca venceu por 5-0 no primeiro jogo.
Fase 1: Incômodos e Ameaças antes do Jogo
A delegação do Atlético-MG enfrentou problemas durante o trajeto do ônibus até o estádio antes do jogo. O presidente do clube mineiro, Sérgio Coelho, até ameaçou não ir ao estádio, pois segundo relatos, a polícia local informou que não garantiria a segurança dos jogadores. O jogo, agendado para começar às 21h30, foi adiado para começar às 21h45.
No campo, apesar da goleada na partida inicial, a pressão continuou com o entusiasmo dos torcedores do River. Com uma defesa sólida, o River passou quase todo o tempo no campo ofensivo e tentou mandar a bola para a área do Atlético o máximo possível.
Seis minutos depois, Solari quase abriu o placar. Às dez, Araújo impediu Borja de definir o jogo. Às 13, o ex-atleta do Palmeiras marcou um cabeçalho, mas foi desvio.
O Atlético-MG começou a ajustar e tentar contra-ataques, mas Hulk e Deyverson foram fortemente pressionados pela equipe argentina.
O River Plate não conseguiu lançar a bola na grande área e também passou a correr riscos de longe. Aos 21, Collidio tentou, mas não conseguiu. Aos 23, foi a vez de Mesa, e o meia ameaçou o gol de Everson. Simon, de 26 anos, deixou sua marca na defesa do Atlético. Foi dado apenas ao rio. Pezzella, de 27 anos, cabeceou ao lado após cobrança de escanteio.
Após 30 minutos, o Atlético-MG começou a passar mais tempo com a posse de bola na frente, mas não conseguiu marcar na gol de Armani. Até aos 36 minutos, Deyverson apareceu frente ao goleiro argentino, tentou driblar e foi desarmado.
No final da primeira etapa, o River teve 15 chuteiras, mas apenas duas foram ao gol de Everton. Em cobranças de canto, a equipe argentina também liderou com 8, contra apenas 1 da equipe brasileira.
Fase 2: Começo da Segunda Etapa e Mudanças Táticas
O Atlético-MG começou a segunda etapa impressionante. No primeiro minuto, Scapa bateu na trave, Deyverson rebateu e pediu uma defesa espetacular de Armani, Paulinho almost completed the shot.
O River parecia não ter a mesma pressão do primeiro tempo. No sexto minuto, o Atlético-MG de Paulinhoentrou em perigo novamente. O técnico Marcelo Gallardo decidiu fazer mudanças no River. O atacante Everton, que entrou no lugar do 11, quase abriu o placar aos 15. Everton defendeu. Às 19, Everton chutou novamente, mas Junior Alonso defendeu e Everton foi vencido.
Com a necessidade urgente de três gols para decidir o pênalti, o River atacou com tudo. Everton desempenhou-se bem e fez duas defesas lindas.
Gabriel Milito decidiu fechar a defesa, substituindo Deyverson e Paulinho por Rubens e Otavio. Mas aos 28 minutos, ele quase marcou o primeiro gol do jogo. Armani salvou Rubens.
Nos últimos minutos, o River estava desorganizado, procurando o gol, enquanto o Atlético-MG parecia confiante no final do jogo.
Tabela Técnica
River 0 X 0 ATLÉTICO-MG
River – Franco Armani; Fabrizio Bustos, Germán Pezella, Paulo Díaz e Marcos Acuña; Santiago Simon (Éver Banega), Kranevitter (Villagra), Pablo Solari (Mastrángelo), Meza e Facundo Collidio (Pity Martínez); Miguel Borja (Barrero). Técnico: Marcelo Gallardo.
ATLÉTICO-MG – Everton; Lyanco (Saraiva), Battaglia e Junior Alonso; Gustavo Scapa (Gustavo Scarpa), Fausto Vera (Fausto Vera), Alan Franco (Alan Franco) e Guilherme Arana (Guilherme Arana) (Vargas); Hulk, Deyverson (Rubens) e Paulinho (Otavio). Técnico: Gabriel Milito.
Cartões amarelos – Leandro e Everton.
Arbitragem e público – Indisponível.
Árbitro – Wilmar Roldan (COL).
Local – Estadio Monumental de Nuñez, Buenos Aires, Argentina.