Na final emocionante do torneio de basquete feminino dos Jogos Olímpicos de Paris, a equipe dos EUA venceu a França por 67-66 no domingo, conquistando sua oitava medalha de ouro olímpica consecutiva. A vitória frustrou as esperanças da França de proporcionar um desfecho dourado para seus Jogos em casa, enquanto as americanas ampliaram sua impressionante sequência de vitórias olímpicas para 61 jogos—uma sequência que data de 1992.
Um Final de Tensão e Drama
O confronto de alta tensão aconteceu com LeBron James, recém-saído da vitória da equipe masculina dos EUA sobre a França no dia anterior, assistindo de perto, com sua medalha de ouro brilhando como um símbolo da dominância do basquete americano. Com essa vitória, as mulheres dos EUA completaram um duplo olímpico no basquete, solidificando ainda mais seu lugar na história.
“Foi uma batalha dura, daquelas que levam ambas as equipes ao limite,” disse a treinadora dos EUA, Cheryl Reeve. “Lutamos para encontrar nosso ritmo, especialmente em transição, mas crédito para ambas as equipes por oferecerem uma aula de defesa.”
A França, não intimidada pelo pedigree americano, tomou uma liderança de 10 pontos no terceiro quarto, parecendo prestes a realizar uma virada monumental. A tenacidade da equipe francesa foi encapsulada por Gabby Williams, que acertou um crucial arremesso de três pontos com apenas cinco segundos restantes, reduzindo a diferença para um ponto e deixando a arena em expectativa.
Mas o drama não terminou aí.
À medida que os segundos finais se esgotavam, Williams lançou um arremesso desesperado que bateu no fundo do aro e entrou na cesta quando o sinal sonoro soou. Por um breve momento, parecia que a França havia forçado a prorrogação. No entanto, após uma tensa revisão de vídeo, foi determinado que o pé de Williams estava na linha de três pontos, tornando o arremesso um de dois pontos. A equipe dos EUA explodiu em celebração, enquanto as jogadoras francesas ficaram em choque.
“Eu sinto muito pelos nossos jogadores porque eles deram tudo o que tinham,” disse o técnico francês Jean-Aimé Toupane. “O desempenho deles hoje à noite foi realmente excepcional. Perder dessa forma é difícil, mas faz parte do esporte.”
A vitória não só garantiu o lugar das mulheres dos EUA nos anais da história olímpica como a medalhista de ouro mais antiga em um esporte de equipe tradicional, mas também impulsionou os Estados Unidos para o topo da classificação geral de medalhas nos Jogos de Paris. Os EUA terminaram com 40 medalhas de ouro, empatando com a China, mas superando-os com uma contagem maior de medalhas de prata — 44 contra 27 da China.
Liderando a investida da equipe dos EUA estava A’ja Wilson, que marcou 21 pontos, o recorde do jogo, apoiada por Kelsey Plum e Kahleah Copper, que contribuíram com 12 pontos cada. Gabby Williams liderou a França com 19 pontos em um esforço valente.
Embora Diana Taurasi não tenha jogado na final, ela ainda fez história ao ganhar sua sexta medalha de ouro olímpica, tornando-se a jogadora de basquete mais condecorada da história olímpica, superando sua companheira de equipe de longa data Sue Bird.
Refletindo sobre a vitória, Taurasi comentou: “Foi um jogo fenomenal contra um time francês forte e uma multidão incrível. Vencer não é fácil — é preciso resiliência e vontade de seguir em frente. Hoje à noite, encontramos um jeito, e é isso que importa.”
Quando as Olimpíadas de Paris chegaram ao fim, o legado do Time EUA no basquete feminino estava firmemente intacto, com sua vitória emocionante servindo como a conclusão perfeita para outro capítulo de sua história.
