Quando focamos no mascote do Botafogo, uma história fantástica e intimamente ligada ao clube brasileiro se inicia. Carlito Rocha, que presidiu o clube por muitos anos, desempenhou um papel crucial. Desde a fundação do clube, os mascotes mudaram constantemente. Vários personagens apareceram, formando uma cultura exclusiva do time. Amigos torcedores, querem conhecer a história completa por trás disso? Não se apresse. O BRG365 vai contar para vocês.
E agora, veja os maravilhosos capítulos da história dos mascotes do Botafogo:
Mascote supersticioso – o cachorro Briba
Voltando para a década de 1940, Carlito Rocha, que era o presidente do clube na época, devido à sua superstição profunda, deu origem ao mascote oficial que o time ainda usa hoje. Ao mesmo tempo, havia outros dois mascotes que deixaram marcas mais ou menos profundas na história do time.
Carlito Rocha era conhecido por ser supersticioso. Naquela época, ele adotou acidentalmente um cachorrozinho vadio, de pêlo preto e branco, que combinava perfeitamente com as cores do clube. Ele o considerava sua sorte. Esse cachorro era o Biriba. A sua origem era bastante dramática. Foi encontrado na rua pelo zagueiro Macaé. Em seguida, o Biriba foi levado à sede do clube. E na sua primeira “aparição”, acompanhando o time em combate, ele testemunhou a vitória do Botafogo.
Em 1948, o Botafogo foi imparável no Campeonato Carioca. Com 17 vitóries e 2 empates, ele levantou o troféu e manteve-se invicto. Essa vitória fez com que o Biriba se tornasse famoso. Rapidamente, ele se tornou o mascote não oficial, mas muito amado pelo time. Desde então, em cada canto do “Time Glorioso” (apelido do Botafogo), na multidão dos torcedores no Estádio Nilton Santos, a história do Biriba se espalhou de boca em boca. Em 2021, o Biriba teve um novo companheiro – o Bira. Era também um cachorro, mas com um estilo de design mais feroz, para dar energia contínua aos torcedores, conhecidos como “a galera dos cachorros”.
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O Pato Donald: Amado Mas Não Oficial
No entanto, o Biriba não foi o primeiro mascote dessa equipe carioca. Alguns anos antes que a história dele se espalhasse, Lorenzo Molla, um caricaturista, teve a ideia brilhante de desenhar o “Pato Donald” vestido com a camisa do Botafogo. Essa criatividade cativou imediatamente os corações dos torcedores. O icônico personagem da Disney passou a ser visto como o mascote do Botafogo.
Mas, infelizmente, o sonho era bonito, a realidade era dura. Embora os torcedores o tivessem aceito com alegria, o time não conseguiu torná-lo oficial por razões práticas. Sabendo-se que, naquela situação, se o Botafogo quisesse usar o Pato Donald como mascote legalmente, teria que pagar altos direitos autorais da Disney. Isso era uma cifra astronômica para o time, impossível de pagar.
A Estatuazinha: Solução para os Direitos Autorais
Diante do problema dos direitos autorais, a diretoria do time e os torcedores não ficaram parados. Eles se debruçaram sobre o assunto e, finalmente, pensaram no plano da “estátuazinha”. Essa pequena estátua tirou a inspiração da famosa “Manneken Pis” em Bruxelas, na Bélgica. Foi esculpida pelo artista Belmiro de Almeida. Inicialmente, ela foi colocada na praia do Botafogo. Há uma pequena história por trás disso. Como o protótipo era a imagem de um menino urinando, em alguns contextos culturais, era visto como um sinal de falta de respeito.
Mas a mudança aconteceu em 1948. Depois que o time conquistou o Campeonato Carioca naquele ano, Jorge Kaiuca, um comerciante, teve a inspiração de vestir a estátua com a camisa do Botafogo. Desde então, sempre que o clube tinha um momento glorioso, levantando o troféu, a estátuazinha ficava nova, vestindo novamente as cores que representavam a honra do time. Com o tempo, ela se tornou o segundo mascote do Botafogo e ainda hoje é propriedade do clube.