O Palmeiras é conhecido por ter dois mascotes oficiais: tanto o porco quanto o periquito são os animais que representam o clube. Você sabe a história por trás do surgimento dos mascotes do Verdão? O BRG365 conta tudo abaixo.
Quando falamos do Palmeiras, temos que mencionar os dois mascotes oficiais extremamente peculiares – o animado e vivo papagaio e o encantador porco, que já se tornaram marcas distintivas do charme único do clube. Você já se perguntou quais são as histórias por trás desses dois mascotes? Hoje, vamos juntos descobrir o mistério.
O Papagaio como mascote do Palmeiras
Voltando o tempo para 1914, no início da fundação do Palmeiras, a cor verde foi escolhida como a cor representativa do time. Os torcedores estavam cheios de entusiasmo e ansiosos por encontrar um símbolo que pudesse interpretar perfeitamente o espírito do time e tivesse um forte sotaque brasileiro. Naquela época, nas proximidades do Parque Antártica – o antigo estádio do Palmeiras, era comum ver bandos de papagaios, com cores vibrantes, voando alegremente. Seu movimento vivo e seus cantos cristalinos pareciam coincidir perfeitamente com a expectativa dos torcedores de um time vibrante e livre. Assim, o papagaio se destacou e se tornou orgulhosamente o primeiro mascote da história do Palmeiras.
Com o passar dos anos, em 1942, o clube oficialmente mudou seu nome de Palestra Itália para Palmeiras. Essa oportunidade fez com que a influência do mascote papagaio se expandisse ainda mais. Naquela época, os cronistas do time captaram astutamente a conexão maravilhosa entre o papagaio e o hino do clube, especialmente a letra “sabendo ser brasileiro” do hino, que se complementava perfeitamente com as características locais e a liberdade representadas pelo papagaio. Desde então, a posição do mascote papagaio nos corações dos torcedores se tornou ainda mais sólida, e os registros e histórias relacionados a ele aumentaram gradualmente, brilhando como estrelas no longo curso do desenvolvimento do clube.
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A eleição do “Porco” como mascote
Após a fumaça da Segunda Guerra Mundial se dissipar, o Palmeiras entrou em um período embaraçoso de ser zombado pelos torcedores rivais. Devido a alguns fatores históricos, os torcedores rivais começaram a chamar o clube palmeirense de “porco” de maneira pejorativa. Essa denominação não apenas aludiu ao governo fascista italiano daquela época, mas também tinha um certo caráter insultante.
No entanto, a virada da situação veio silenciosamente. Em 1983, João Roberto Gobbato, o diretor de marketing do clube naquela época, teve a coragem de propor audaciosamente que a imagem negativa do “porco” fosse transformada em um mascote do clube. Quando essa ideia foi lançada, causou uma onda de choque na diretoria, e a maioria dos membros duvidou e até se opôs. Mas, inesperadamente, a vasta maioria dos torcedores do Palmeiras mostraram um enorme entusiasmo por essa proposta inovadora.
Em 1986, os torcedores expressaram seu apoio ao mascote do Palmeiras com ações. Em uma emocionante partida, a torcida Verde-Branca (apelido dos torcedores do Palmeiras) cantou em uníssono: “Dá-lhe porco, dá-lhe porco, olê, olê, olê”. Aquele canto forte e animado instantaneamente acendeu a atmosfera do estádio inteiro. No mesmo ano, a revista Placar deu um toque final, imprimindo na capa a foto do ícone daquela geração do Palmeiras, Jorginho Putinatti, abraçando carinhosamente um porco. Essa imagem se gravou profundamente na memória dos torcedores, impulsionando ainda mais a popularização da imagem do “porco”.
Após anos de sedimentação e desenvolvimento, finalmente, em 2016, o mascote “porco” foi oficialmente reconhecido pelo clube. Para homenagear seu “descobridor”, o clube o nomeou Gobbato. Desde então, o porco e o papagaio juntos se tornaram duas pérolas indispensáveis na cultura do Palmeiras, carregando a história do time e caminhando rumo ao futuro.
Agora, sempre que chega o dia da partida, seja o mascote papagaio pulando alegremente nas arquibancadas, ou o mascote porco aparecendo em várias formas fofas, eles conseguem fazer os torcedores gritarem de alegria. Eles não são apenas símbolos do time, mas também o elo de amor e dedicação nos corações dos torcedores, acompanhando o Palmeiras a escrever novas páginas brilhantes no campo de futebol.
Você ainda sabe quais outros clubes têm histórias interessantes de mascotes? Venha compartilhar no campo de comentários!