Quando se fala sobre o mascote do Vasco da Gama, está-se abordando um capítulo extremamente rico da história desse icônico clube. No cenário atual, durante os jogos realizados no São Januário, o personagem que representa o time é o Almirante, que remete ao famoso navegador Vasco da Gama, daí o nome da equipe. No entanto, poucos sabem que esse clube carioca já teve outro símbolo representativo. O BRG365 vai revelar toda essa intrigante história para você.
Veja a história do mascote do Vasco
Na década de 1940, o renomado caricaturista argentino Lorenzo Molas trouxe para o mundo um personagem único no “Jornal dos Sports“, o “Almirante”, um personagem especialmente criado para o time do Vasco da Gama. Em termos de aparência, ele tinha uma barba longa e espessa, um corpo um pouco robusto e a cabeça calva.
É importante destacar que a influência de Molas no campo da criação não se limitava a isso. Na mesma época, ele também, com sua rica imaginação, desenhou muitos personagens interessantes no “Jornal dos Sports”. Como o Popeye cheio de força, vestindo a camisa do Flamengo; o “Catorra”, que era muito característico e representava o Fluminense; e o Pato Donald fofo, usando a camisa do Botafogo. Esses personagens foram imediatamente amados pelos torcedores e tornaram-se, naturalmente, as mascotes oficiais dos clubes correspondentes naquela época.
Voltando ao Vasco da Gama, desde o seu nascimento, o “Almirante” causou uma onda de entusiasmo entre os torcedores do clube. Nas ilustrações de Lorenzo, o “Almirante” sempre tinha um grande navio português ancorado ao seu lado, e os dois se complementavam, mostrando perfeitamente a sua aura de “lupo do mar”. Com o passar do tempo, devido aos apelos dos torcedores e à consideração do clube, anos depois, esse clube tradicional do Rio de Janeiro oficializou o “Almirante” como sua mascote oficial, e desde então, esse personagem se tornou uma parte indispensável do Vasco da Gama.
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Alguns mascotes esquecidos
No longo e glorioso percurso do Vasco da Gama, além do conhecido “Almirante”, havia mascotes menos conhecidos. Essas mascotes guardam memórias únicas de diferentes fases do clube.
Comecemos com o “Único Don Corvo”. Em 1947, o esporte estava em plena evolução. O jornalista Álvaro do Nascimento Rodrigues, ansioso por renovar a imagem do Vasco, concebeu esse personagem. O caricaturista Otelo Caçador o desenhou e publicou no influente “Jornal dos Sports”. A idéia era criar uma imagem mais atrativa para o clube e conquistar mais torcedores.
No entanto, com o tempo, a cultura esportiva e o gosto público mudaram. No final da década de 1950, o “Único Don Corvo” perdeu o brilho. Sua influência decaiu e acabou esquecido.
Vejamos agora o “Barbosinha”. Esse nome ainda figura no estatuto do clube. Em 2020, ano marcante para o Vasco, os sócios votaram e ele foi escolhido como mascote. Ele tem um profundo significado emocional e cultural.
Por um lado, homenageia o lendário goleiro Barbosa, muito amado. Suas feitos no campo são um capítulo importante na história do clube. Por outro lado, a diretoria do clube vislumbrando o futuro, viu a importância de atrair crianças. Com a fofa imagem do “Barbosinha”, esperavam captar a atenção da próxima geração de torcedores.
A chegada do “Barbosinha” enriqueceu os símbolos culturais do Vasco da Gama. Isso demonstra a determinação do clube em manter sua herança e abraçar o futuro com otimismo.
