Coritiba Foot Ball Club

O Coritiba Foot Ball Club, mais conhecido como Coritiba, é um clube desportivo brasileiro da cidade de Curitiba. Fundado em 12 de outubro de 1909 por descendentes de alemães, é um dos clubes mais populares do Paraná e tradicionais do Sul do Brasil, sendo o mais antigo do estado, e dentre os clubes campeões brasileiros, o terceiro mais antigo da região, além de ser o clube com mais títulos do Paraná.
Popularmente chamado de Coxa, tem como suas cores o verde e o branco, e como estádio o Couto Pereira, inaugurado em 1932 e com capacidade atual para receber mais de 40 000 pessoas. Seu rival local é o Athletico Paranaense, com quem faz o clássico Atletiba, uma das grandes rivalidades do futebol brasileiro, disputando também o clássico Paratiba, que é realizado contra o Paraná Clube.
Foi o primeiro clube do futebol paranaense a conquistar o Campeonato Brasileiro, em 1985, quebrando a hegemonia de equipes de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais que perdurava desde 1960. Além desse título, o Coritiba soma 39 campeonatos paranaenses, mais do que ambos os rivais juntos, sendo o atual recordista de taças na história da principal competição estadual e o detentor de um hexa campeonato no estado, sequência de 1971 até 1976, vice-campeão em 1977, seria campeão de novo em 1978 e 1979, conquistando também nesse período de nove anos o Torneio do Povo de 1973, um total de nove títulos. Possui também dois vice-campeonatos na Copa do Brasil, em 2011 e 2012, além de dois Campeonatos Brasileiros da série B, conquistados em 2007 e 2010.
O alviverde curitibano foi também a primeira equipe paranaense a participar da Copa Libertadores da América, pioneirismo ocorrido no ano de 1986. O Coritiba é um dos recordistas de vitórias consecutivas em competições oficiais, com 24 (vinte e quatro) feito alcançado em 2011,[nota 1] e a maior sequência dentre os times do continente, tendo disputado até o momento mais de 4 900 jogos em sua história.

Visão Geral

O Coritiba é o primeiro clube do sul do Brasil a ter conquistado um título nacional, o Torneio do Povo de 1973, e também o primeiro clube do sul a ter competido nas duas principais competições continentais, a Copa Libertadores da América e a Copa Sul-Americana.
Foi o primeiro clube do Paraná a conquistar o Série A (o principal título no Brasil) e a alcançar as semifinais na segunda principal competição do país, a Copa do Brasil, em 1991, 2001, 2009, além de chegar às finais em 2011 e 2012. Único a conquistar seis títulos consecutivos do Paranaense, entre 1971 e 1976, o Coritiba também é o clube com mais participações neste campeonato. Com mais de 35 mil associados, o clube é um dos com o maior número de sócios torcedores do país.
Desde 2013, possui parcerias (incluindo empréstimos e trocas de jogadores jovens) com Porto e Benfica de Portugal, Chivas Guadalajara do México, Daegu da Coreia do Sul e VVV-Venlo dos Países Baixos. Em 2022, o Coritiba anunciou parceria com o Norwich City, da Inglaterra.

História

Em 1909, um grupo de jovens se reunia no clube Teuto Brasilianischer Turnverein Zu Curitiba (em português, Clube Ginástico Teuto-Brasileiro Turnverein), onde a comunidade de imigrantes alemães de Curitiba se reunia para jogar uma variedade de Esportes. Em julho daquele ano, um destaque do clube, Frederico “Fritz” Essenfelder chegou com uma bola de couro na mão. Explicou aos amigos que era uma bola de futebol e explicou as regras deste novo jogo. Fritz e seus amigos do clube começaram a organizar partidas no campo do Quartel da Força Pública.
Mais tarde, veio o convite para disputar uma partida contra um clube de trabalhadores, muitos deles ingleses, da ferrovia de Ponta Grossa. Em 12 de outubro de 1909, Fritz convocou uma reunião no antigo Teatro Hauer (Hauer Theatre) para organizar a primeira partida. Decidiu-se formar um clube de futebol, que ele chamaria de Teuto-Brasileiro. O Teuto-Brasileiro seria o primeiro clube de futebol do estado do Paraná.
No dia seguinte ao jogo em Ponta Grossa, entusiasmados com o novo esporte, os jovens discutiram a possibilidade da criação de um novo clube dedicado exclusivamente a prática do futebol. Após várias reuniões, no dia 30 de janeiro de 1910, foi fundado o “Coritibano Foot Ball Club”, nome pelo qual os jovens foram tratados em Ponta Grossa quando lá jogaram. A primeira assembleia foi realizada em 21 de abril de 1910, após o clube solicitar todas as regras do esporte no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nela aconteceu a votação para a primeira diretoria, composta pelo presidente João Viana Seiler e seu vice Arthur Hauer.
Foi nessa assembleia que o nome do clube foi alterado para “Coritiba”, antiga grafia da capital paranaense, uma vez que já havia na cidade um clube social chamado Coritibano. Inicia-se então a procura por um campo. O local escolhido foi o hipódromo do Guabirotuba, atual PUC-PR, que além de ter as arquibancadas necessárias para acomodar os torcedores, possuía no centro da pista de corridas uma grande área que não era utilizada.
Em 1915, são disputados pela primeira vez o Campeonato da Cidade e o Campeonato Paranaense, com o Coritiba participando nas duas competições. Já no ano seguinte, sagra-se campeão em ambas as competições. No dia 2 de julho de 1916, a goleada de 7×0 sobre o Espartano Esporte Clube pelo campeonato estadual, se torna a primeira grande goleada do clube em jogos oficiais. O destaque do time no ano foi José Bermudes, mais conhecido como Maxambomba, que viria a se tornar o primeiro jogador de uma equipe paranaense a ser convocado para a seleção brasileira. Em 1917, vence também o Torneio Afonso Camargo e passa a jogar no Parque da Graciosa, no Juvevê, onde ergueu um novo estádio no qual ficou até 1932.
Em 1920, é campeão do Torneio Início. No ano seguinte, vence novamente o Torneio Início, assim como o Torneio da Cruz Vermelha e o Torneio de Tiradentes. No mesmo ano, no dia 15 de agosto, a vitória por 1×0 sobre Seleção Paulista, que era a base da Seleção Brasileira, coloca pela primeira vez o futebol paranaense em evidência a âmbito nacional. O atacante Maxambomba e o meia Gonçalo Pena são convocados para servirem a seleção brasileira no Campeonato Sul-Americano de 1921, atual Copa América. Em 1924, disputa a primeira partida oficial contra aquele que viria a se tornar seu maior rival dentro do estado, o Athletico Paranaense. A partida, disputada no dia 8 de junho, termina na goleada de 6×3 para o Coritiba, com quatro gols de Ninho.
Em 1927, já com Antônio Couto Pereira como presidente, vence o campeonato estadual numa campanha de oito vitórias em nove jogos, e com Staco marcando sete gols na vitória de 9×0 sobre o Savoia. No mesmo ano, vence também o Campeonato da Cidade e a Taça Fox, que da início a rivalidade entre Coritiba e Athletico Paranaense. Em 1930 o Coritiba é campeão do Torneiro Início. No dia 23 de novembro, a goleada de 7×4 sobre o Athletico Paranaense, se torna o clássico com maior número de gols da história. No ano seguinte, vence o Campeonato Paranaense e o Campeonato da Cidade. O campeonato estadual de 1931 é um capítulo a parte na história coritibana, principalmente a decisão com o Palestra Itália, que contou com um personagem que está eternizado na história do clube, Moacyr Gonçalves, apelidado de Príncipe, o primeiro jogador afrodescendente a vestir a camisa de um clube da capital.
Em 1932, vence o Torneio Início e o Torneio dos Cronistas Esportivos. No 07 dia de agosto, vence o Atletiba por 6×1 jogando na casa do rival e com um time composto, na sua maioria, por reservas. No dia 19 de novembro, é inaugurado o estádio Belfort Duarte. O jogo de inauguração foi diante do América-RJ, atual campeão carioca, que terminou em 4×2 para o time paranaense. Segue então uma fase de vitórias em vários campeonatos, contando com Campeonato da Cidade (1933, 1935 e 1939), campeonato estadual (1933, 1935 e 1939), Torneio Arthur Friedenreich (1934) e Torneio Início (1939).
Em 1941 e 1942, conquista o seu primeiro bicampeonato estadual, Neno marca sete gols na vitória de 10×2 sobre o Jacarezinho em 1 de fevereiro de 1942. No dia 8 de dezembro, o Coritiba aplica a sua primeira grande goleada contra um time de fora do estado, vencendo o Internacional por 7×4 num amistoso no Belfort Duarte. Em 1943 vence o Torneio Imprensa e o Torneio Luis Aranha. Em 1944, vence o Torneio Getúlio Vargas, e no ano seguinte, conquistam o torneio Cidade de Curitiba.
Em 1950, o Coritiba conquista o Torneio Triangular de Curitiba e, em 1951 e 1952, o Torneio Início e o bicampeonato estadual. É campeão em 1953 dos Torneios Quadrangular Interestadual e Quadrangular de Londrina. Tanto em 1954 quanto 1956 é campeão estadual. Em 1956, já sob o comando de Aryon Cornelsen, que permaneceu na presidência até 1963. No ano seguinte, é bicampeão paranaense e ganha também o Torneio Início. Em 1959 é novamente campeão estadual, terminando a década de 1950 com seis títulos estaduais conquistados.
Em 1960, o Coxa é bicampeão paranaense. No mesmo ano, perdeu o célebre jogo da moeda para o Grêmio, pela Taça Brasil. Após três empates sucessivos entre as equipes, a vaga foi decidida no cara ou coroa. Em 1967 Evangelino da Costa Neves é eleito presidente do clube, permanecendo por mais de vinte anos, em três mandatos. No dia 6 de agosto, vence o Atlético de Madrid da Espanha no Belfort Duarte, por 3 x 2, com 3 gols de Walter. No dia 12 de dezembro, vence a seleção da Hungria, por 1 x 0 no Belfort Duarte. A Hungria venceu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1966.
Em 1969, o Coritiba é bicampeão estadual e faz sua primeira excursão para o exterior, participando de jogos amistosos na Alemanha, Áustria, Bulgária, Holanda e Bélgica, participa também do III Torneio Cidade de Murcia, na Espanha, e conquista a Taça Pierre Colon, na França. Durante estes torneios, o Coxa enfrentou as principais equipes de cada país, o Valencia da Espanha, o Borussia Dortmund da Alemanha, o Bordeaux da França, o Feyenoord da Holanda, o Austria Viena da Áustria, o Levski Sofia da Bulgária, e o Anderlecht da Bélgica.
Em 1971, o Coxa assume a hegemonia definitiva do futebol paranaense na chamada década de ouro. O título estadual abre a série do hexacampeonato (1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976). No dia 18 de janeiro do mesmo ano, vence a seleção da França por 2 x 1 no Belfort Duarte. Dias antes a França havia vencido a seleção Argentina.
Em 1973, o Coritiba vence o Torneio do Povo, se tornando a primeira equipe do sul do Brasil a conquistar um torneio de âmbito nacional. No dia 18 de junho do mesmo ano, vence a seleção do Paraguai por 1 x 0 no Belfort Duarte. Conquista ainda o Quadrangular de Goiás em 1975 e a Taça Cidade de Curitiba/Taça Clemente Comandulli em 1976 e 1978. Em 1977 o nome do estádio Belfort Duarte é alterado para Major Antônio Couto Pereira, e nos anos de 1978 e 1979 o time é bicampeão estadual, terminando a década de 1970 com oito títulos estaduais conquistado. Ainda em 1979, termina o campeonato nacional em terceiro lugar.
Em 1985, acontece a maior glória do Coritiba e do futebol paranaense até então. Desacreditada, a equipe comandada por Ênio Andrade suplanta os desafios e conquista o título brasileiro vencendo nos pênaltis o Bangu em pleno Maracanã. Torcedores de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo foram apoiar o Bangu, somando mais de 91 mil pagantes. Mesmo sendo campeão, o Coritiba terminou o Campeonato Brasileiro de 1985 com saldo de gols negativo. Devido a somatória da péssima primeira fase, com as fases subsequentes do Campeonato de 1985, o Coritiba é o único time do mundo que foi campeão de uma competição nacional com saldo de gols negativo, apesar de ter tido saldo negativo apenas na primeira fase. Em 1986, o Coxa participa da Copa Libertadores da América se tornando o primeiro time paranaense a disputar a competição. No mesmo ano é campeão paranaense. Em 1987, é convidado para integrar o Clube dos 13 e participa da Copa União (Campeonato Brasileiro), mesmo tendo sofrido o rebaixamento em 1986, devido ao fato da CBF ter reorganizado o Campeonato Brasileiro naquele ano.
Em 1989, conquista o campeonato estadual. No mesmo ano, fazia boa campanha no Brasileiro, mas se nega a aceitar uma mudança de calendário que fazia com que o time jogasse um dia antes do Vasco da Gama – seu adversário no grupo. O Coxa então não compareceu ao jogo contra o Santos em Juiz de Fora e foi punido pela CBF com a derrota por 1 x 0, a perda de mais 5 pontos e a queda automática para a Série B. No dia 18 de junho, o Coxa vence a seleção do Japão por 1 x 0 no Couto Pereira.
Em 1990, o drama do ano anterior ainda abate o clube, que entra em uma nova crise que se propaga por toda a primeira metade da década. Ainda assim, o time conseguiu um bom desempenho na Copa do Brasil de 1991, chegando às semifinais. Após dois anos amargando a segundona, em 1992 o Coxa consegue retornar para a primeira divisão do campeonato nacional, porém torna a cair em 1993. Em 1995, após uma derrota para a Sociedade Esportiva Matsubara, Evangelino Neves é pressionado a deixar o clube. Édison Mauad, Sérgio Prosdócimo e Joel Malucelli assumem o Coritiba e lutam para aplacar as dívidas e montar um bom time. Conseguem o vice campeonato da Série B, vendo seu maior rival Atlético Paranaense ser campeão, e recolocam o Coritiba na primeira divisão.
No Brasileiro de 1998, o time faz uma grande campanha, acabando a primeira fase em terceiro lugar. Na fase de mata-mata, porém, é eliminado pela Portuguesa, terminando a competição na sexta colocação. Em 1999, o clube volta a ser campeão paranaense após um jejum de nove anos.
Em 2001, o clube teve um bom primeiro semestre, sendo vice-campeão da Copa Sul-Minas e chegando à semifinal da Copa do Brasil. Em 2002, depois de um início claudicante, o Coritiba melhora na temporada e brilha como uma das melhores equipes do campeonato brasileiro. Porém, o Coxa acabou derrotado pelo já rebaixado Gama na fase de classificação, por 4 a 0 no Distrito Federal, dando adeus à possibilidade de disputar o título brasileiro. Em 2003, além de ser campeão estadual invicto, chega em quinto no Campeonato Brasileiro, o primeiro de pontos corridos da história, conquistando o direito de disputar a Libertadores da América no ano seguinte. Em 2004, conquista o bicampeonato estadual e participa das copas Sul-Americana e Libertadores da América.
Em 2007, Guilherme Macuglia era o novo técnico, assumindo a posição durante o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil e parte do Campeonato Brasileiro. Em junho de 2007, Renê Simões é contratado como novo técnico após demissão de Macuglia. Durante esse período, os jogadores revelados pelas categorias de base do clube destacavam-se no time, como o zagueiro Henrique, os meias Marlos e Pedro Ken e o atacante Keirrison, além de jogadores como Gustavo, Túlio e o goleiro Edson Bastos. No dia 3 de novembro, com quatro rodadas de antecedência, o Coritiba garantiu matematicamente o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro ao empatar com o Vitória no Couto Pereira. No dia 24 de novembro, valendo pela última rodada, com a vitória sobre a equipe do Santa Cruz no Estádio do Arruda, o Coxa sagrou-se campeão da Série B do Campeonato Brasileiro de 2007.
No Campeonato Brasileiro, o clube se manteve basicamente na zona intermediária, chegando à última rodada com chances de ser rebaixado. O jogo era em casa, contra o Fluminense, e o Coritiba precisava apenas de uma vitória para evitar o descenso. O jogo terminou empatado e a combinação deste resultado com a vitória do Botafogo perante o Palmeiras por 2 a 1, resultou no rebaixamento do clube. Alguns vândalos, insatisfeitos, protagonizaram cenas de violência: invadiram o gramado para tentar agredir o árbitro e agrediram policiais, arremessando objetos. Em razão da irrefletida conduta desses vândalos, o STJD puniu o clube com a perda do mando de campo de 10 jogos e multa de 5 mil reais. O time cumpriu a íntegra da sanção desportiva, jogando mais do que um turno inteiro do Brasileirão da Série B, de 2010, longe do Estádio Couto Pereira, mandando seus jogos na Arena Joinville, situada na cidade de Joinville de onde se despediu em 7 de setembro de 2010, com vitória de 3×1 sobre a equipe do Náutico.
Em 24 de abril de 2011, precisando apenas de um empate para levar o título com uma rodada de antecedência, o Coritiba sagrou-se mais uma vez Campeão Paranaense de Futebol, ao golear por 3 a 0 Atlético Paranaense, em jogo disputado na Arena da Baixada. O bicampeonato estadual foi conquistado de forma invicta, com apenas dois empates.
No dia 28 de abril, ao vencer o Caxias por 1 a 0 em jogo válido pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil de 2011, o clube entrou para a história do Futebol Brasileiro ao bater o recorde de vitórias seguidas, que até então o clube dividia com o Palmeiras de 1996, que conseguiu 21 vitórias em série, e que passa a ser do Coxa. Com a vitória sobre o Cianorte, fechando invicto o Campeonato Paranaense de 2011, e a goleada por 6 x 0 contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil, o Coxa atingiu a marca de 24 vitórias seguidas.
Ainda em 2011, o Coritiba se classificou para a final da Copa do Brasil de 2011, após vencer o Ceará, feito inédito para um clube do estado. Na final, contra o Vasco da Gama, perdeu o primeiro jogo por 1 a 0 e ganhou o segundo, em casa, por 3 a 2, perdendo a disputa no critério de gols marcados fora de casa.
Em 2012, o Coxa venceu novamente o Campeonato Paranaense, atingindo o tricampeonato e também se classificou novamente para a final da Copa do Brasil. Porém, na decisão do torneio nacional, mais uma vez ficou em segundo lugar, novamente diante de sua torcida, com um empate (1 a 1) contra o Palmeiras. O clube paranaense já havia sido derrotado na primeira partida ante a equipe palestrina por 2 a 0, em Barueri. Na Copa Sul-Americana, eliminação precoce: derrota por 1 a 0 para o Grêmio em Porto Alegre e vitória por 3 a 2 no Couto Pereira classificaram a equipe gaúcha para a fase final da competição pelo critério dos gols marcados como visitante.
A temporada de 2013 consagrou o clube com o seu tetra-campeonato estadual consecutivo (2010/2011/2012/2013), depois de dois Atletibas, com um empate no primeiro joga da final e uma vitória dentro de sua casa.
Em 22 de junho de 2023, o Coritiba anunciou a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para a empresa Treecorp Investimentos, pelo valor de R$ 1,1 bilhão. A transação foi aprovada em juízo após aval do Ministério Público. Os 10% restantes da SAF permanecem sob responsabilidade da Associação Civil do Clube.

Clube

Símbolos

Nome

A ata de fundação do Coritiba, em 27 de outubro de 1909, foi aprovada com o nome do clube sendo Coritibano Foot Ball Club. Apenas em 21 de abril de 1910, que o nome do clube passou a ser Coritiba Foot Ball Club. O nome “Coritibano” foi escolhido, pois, na primeira partida contra o Clube de Foot Ball de Tiro Pontagrossense, os jogadores do Coritiba foram recepcionados como Coritibanos.
No ano de fundação do Coritiba, 1909, a grafia da cidade era feita de duas maneiras distintas: Corityba, grafia européia, e Curityba, grafia tupi-guarani. Ambas estavam corretas para a época. Em 1910, o Coritiba passou a ser chamado de Corityba. Em 1912, quando a cidade mudou oficialmente para o nome tupi-guarani. Três anos mais tarde, em 1915, a cidade mudou o y pelo i. O clube acompanhou a mudança e passou a se chamar definitivamente de Coritiba Foot Ball Club.
Em relação ao Foot Ball Club, na época de fundação do Coritiba, diversos termos em inglês eram utilizado como “match” (partida), “players” (jogadores) e “team” (time), pois não haviam tradução para o português. Então, o clube adotou esses termos por ainda não terem sido aportuguesados no começo do século passado.

Cores

Suas cores, o verde e o branco, remetem às cores da bandeira do estado do Paraná.
Fundado em 12 de outubro de 1909, o Coritiba é o clube “alviverde” mais antigo do futebol paranaense.

Escudo

Conforme o 9º parágrafo do Capítulo II do Estatuto do clube, o emblema é constituído por um círculo, simbolizando o globo terrestre; nas partes superior e inferior, desenho raiado, lembrando calotas polares em visual de alto relevo; em torno do círculo, no interior de duas linhas paralelas periféricas, está grafado o nome CORITIBA FOOT BALL CLUB, por extenso, com a grafia PARANÁ no espaço inferior; e, com destaque no centro de globo, as iniciais CFC.
O Coritiba-SE de Sergipe, o Comercial de Viçosa de Alagoas, o São Bento de Santa Catarina, o Bandeirante de Limeira, o Castanheira de Santa Luzia, o Cristo Redentor de Caxias do Sul, o Coritiba de Erechim, o Coritiba de Carlópolis, o Coritiba de Parelhas, o Coritiba de Santo Antônio, bem como o Olaria, equipe de futebol amador de Curitiba, tiveram seus escudos inspirados no do Coritiba.
A estrela dourada, acima do escudo, é o símbolo da maior conquista do Clube, o Campeonato Brasileiro de 1985.
Desde a sua fundação, o Coritiba teve sete escudos diferentes. Em janeiro de 2023, a diretoria do Coritiba apresentou um projeto para a modernização do escudo alviverde.

Bandeira

Está lá, no Capítulo II, Artigo 8º do Estatuto do Clube: “O pavilhão do Coritiba tem o seu emblema situado em destaque no ângulo superior esquerdo, de onde saem traços representando raios alternados nas cores verde e branca, ocupando o espaço todo”.
A bandeira se tornou uma imagem do Coritiba, que vale toda a tradição e grandeza que faz do Coxa uma das grandes forças do futebol no Brasil. A fim de apoiar os maridos e namorados, as esposas e namoradas dos jogadores e sócios do Coritiba bordaram a bandeira.
O pavilhão do Coritiba é uma das marcas na vida do clube, seja por sua origem ou representatividade. Por onde vai, o torcedor coxa-branca leva orgulhoso a sua bandeira, marca de amor ao seu Clube.

Mascote

O time do Coritiba é representado por um simpático velhinho de descendência alemã, carinhosamente chamado de “Vovô Coxa” em homenagem ao fotógrafo e torcedor do clube Max Kopf. O fotógrafo alemão Max Kopf morava a uma quadra do campo do Coritiba e costumava acompanhar os jogos do time desde a sua fundação. Por conta disso, ele era considerado uma espécie de amuleto para os jogadores e torcedores, que sempre o ovacionavam quando chegava no estádio. Quando o Coritiba jogava fora de casa, os atletas geralmente pediam que Max fosse levado junto.
Quando morreu, vítima de um câncer na garganta, em setembro de 1956, o presidente do Coritiba na época, Aryon Cornelsen, promoveu um concurso de desenho para escolher a melhor representação da mascote para o clube. Foi escolhido então um velhinho com cachimbo. No mesmo ano, em dezembro, o Coritiba organizou um torneio com os clubes da capital paranaense e, em sua homenagem, o torneio foi denominado “Torneio Max Kopf“.
O clube é o mais antigo do Paraná, tendo completado 100 anos no dia 12 de outubro de 2009. O mascote representa, assim, a origem e toda a tradição do Coritiba e do futebol no estado do Paraná.

Apelido (Coxa-Branca)

Devido aos primeiros times do Coritiba serem formados basicamente por descendentes de alemães, isso virou alvo para as provocações vindas das torcidas adversárias.
Em 1941, durante um Atletiba decisivo, o então torcedor e futuro presidente do Athletico Paranaense, Jofre Cabral e Silva, tomado pelas emoções do clássico, não parou de gritar, “Alemão, quinta coluna!”, “Coxa-Branca, quinta coluna!”, entre outros xingamentos contra o zagueiro alviverde Hans Egon Breyer. Breyer, nascido na Alemanha, veio com a família para o Brasil aos seis anos de idade, e estreou em 1939 no Coritiba.
A ofensa preconceituosa vinda dos torcedores rivais acabou “pegando”. No início incomodava não só o presidente Couto Pereira como toda a torcida coritibana. O apelido ganhava um tom ainda mais pejorativo pois era um período onde a Segunda Guerra Mundial acontecia. A alcunha tanto mudou a vida de Breyer que foi graças a ela que o jogador se desgostou do futebol e acabou deixando o clube em 1944, com 24 anos.
Desde a década anterior, quando o nazismo ganhou força, o clube convivia com insinuações de preconceito racial. Acusações que o presidente Couto Pereira rebatia prontamente. Seu exemplo preferido era Moacyr Gonçalves, jogador e técnico nos anos 30, o primeiro negro a vestir a camisa de um clube da capital. Citava também o capitão Anibal, Biguazinho e os irmãos Bananeiro e Janguinho, que atuaram nos anos 40. Historicamente, quatro dos cinco jogadores que mais vestiram a camisa do Coritiba em toda a sua história são negros: Jairo, Nilo, Reginaldo Nascimento e Édson Bastos.
Apesar de sua origem germânica, até a data em questão, já haviam passado pelo Coritiba imigrantes e descendentes de italianos, poloneses, espanhóis, holandeses, dinamarqueses, entre outros. O próprio presidente do clube, Couto Pereira, era cearense, e o fundador, “Fritz” Essenfelder, argentino. Historicamente, é o primeiro clube paranaense a ter no elenco um jogador europeu (alguns dos fundadores do clube em 1909), um jogador latino-americano (Fritz, da Argentina, em 1909), um jogador oriental (Kazu, do Japão, em 1989) e um jogador africano (Geraldo, de Angola, em 2009).
Apesar do preconceito sofrido, a própria história do Coritiba o descaracteriza como um clube racista ou única e exclusivamente de alemães. Curiosamente, o rival que tanto insinuava que o clube coritibano era racista, foi ter seu primeiro jogador negro no elenco apenas 33 anos após o primeiro negro vestir a camisa do Coritiba.
Com o tempo, o torcedor coritibano viu que não havia motivos para sentir-se envergonhado com sua origem germânica, e adotou com orgulho a alcunha de coxa-branca. A colônia germânica é a segunda maior do Paraná (em números, atrás apenas da italiana), e foi muito importante para o crescimento social, econômico e cultural da capital paranaense. Hoje em dia a expressão já perdeu seu caráter pejorativo, e passou a ser utilizada para se falar dos torcedores e jogadores do Coritiba, que em razão disso também é chamado de “Coxa”.
Não há registo exato, mas a comemoração do título estadual de 1969 é apontado como marco para a união entre torcida e apelido. Vem daquela partida contra o Água Verde, no Estádio Oresthes Thá, o registro dos primeiros gritos da arquibancada de “Coxa, Coxa, Coxa!”.

Hino

O hino oficial do Coritiba foi composto pelo compositor e arquiteto Cláudio Ribeiro e pelo jornalista Homéro Reboli. Em 1999, o Coritiba promoveu um concurso para oficializar seu hino. A melodia é considerada hoje uma das mais bonitas do país.
O Coritiba não teve uma versão oficial do hino até o final dos anos 90. Para resolver essa situação, a diretoria do clube alviverde abriu um concurso para escolher o hino oficialmente. Foram 147 letras, mas a versão de Reboli e Ribeiro foi a vencedora.
Em 2018, um dos compositores do hino, Homero Reboli, morreu vítima de um infarto.

História

O primeiro hino do Coritiba surgiu em 1928, em homenagem ao título estadual de 1927. Chamava-se “Hino do Coritiba Foot Ball Club“, havia sido composto por Bento Mossorunga e Barros Cassal. Mossorunga também é o compositor do hino do estado do Paraná.
O segundo hino, Eterno Campeão, foi criado na década de 1970. De autoria de Sebastião Lima e Vinicius Coelho, foi criado em uma década de ouro da história do Coritiba, a música teve bastante sucesso entre os torcedores por ter um estilo parecido com às marchas carnavalescas da época.
Depois da conquista do Campeonato Paranaense de 1989, o hino “Coritiba Eterno Campeão“, da autoria de Francis Night, em parceria com Lombardi Júnior, tornou-se um dos hinos preferidos da torcida coxa-branca. Em 2021, Francis Night morreu por complicações de uma infecção bacteriana aos 61 anos.

Torcida

A principal torcida organizada do clube é a Império Alviverde, sendo fundada em 2 de outubro de 1977. A claque usa as cores verde e branco, é também notoriamente uma das maiores torcidas organizadas da Região Sul do Brasil, se não a maior.
Além de ser um dos clubes mais tradicionais do estado, a torcida Coxa Branca é também uma das mais tradicionais do Paraná. Já em 1939, Pinha (Luis Vila), ex-goleiro do Coxa, criou a primeira torcida organizada do estado do Paraná, que contava com batucadas e cantos de incentivo, se diferenciando das rivais.
Em 1986 e 2004, estiveram presentes, pela Copa Libertadores da América, em todos os países no qual o Coritiba disputou o torneio, tais como Peru, Paraguai e Argentina.
No ano de 2010, os torcedores ainda compareceram nos dez jogos do time em Joinville durante a severa punição imposta ao clube, levando um total de 33 156 torcedores e com uma média de 3 315 pessoas por jogo, mesmo jogando 130 quilômetros longe de Curitiba, demonstrando que a força e paixão pelo clube não tem limites.
Tradicional em todo o sul do Brasil, a torcida do Coxa está entre as maiores entre os clubes sulistas. Uma pesquisa feita pelo IBOPE em 2010, aponta o clube paranaense como a terceira maior torcida da Região Sul. A torcida coritibana ainda possui as maiores médias de público no campeonato estadual, dono da maior média em 14 dos últimos 21 anos com públicos registrados (1994 a 2019); quando não a primeira, quase sempre a segunda, similar ao que acontece no Campeonato Brasileiro (vide quadros abaixo).
A torcida do Coritiba é também conhecida por realizar no Couto Pereira o Green Hell (Inferno Verde), que leva os torcedores a inovarem cada vez mais em pirotecnia, fumaça, papel, fogos e luminosos, seja durante a noite ou de dia.
A segunda maior torcida organizada do Coritiba é a Dragões Alviverde. A Dragões Alviverde foi fundada em 1996.

Consulados

Os consulados permitem que os torcedores do Coritiba que estão espalhados pelo país e no exterior se encontrem para torcer pelo clube.

Sócios torcedores

O Coritiba é o 15º colocado entre os clubes com mais sócios no país.
Atualizado em abril de 2024

Torcidas organizadas

Atuais torcidas organizadas do Coritiba Foot Ball Club.
  • Torcida Império Alviverde
  • Torcida Dragões Alviverde
  • Torcida Curva 1909
  • Torcida Coxa Doido

Patrimônios

Estádio Major Antônio Couto Pereira

O estádio Major Antônio Couto Pereira foi fundado em 1932 e tem capacidade atual para 40.502 pessoas, sendo chamado pelos torcedores e pela imprensa, de Couto Pereira ou Alto da Glória.
O terreno do estádio foi doado por Nicolau Scheffer, ou vendido por um preço simbólico, em razão de impostos. Na época, se tratava de um local longínquo, sendo que era comum se dizer, à época, que não seria viável, em razão da distância.
O maior público registrado foi de oitenta mil pessoas, em 5 de julho de 1980, na visita do Papa João Paulo II. Já o maior público em uma partida de futebol ocorreu em 15 de maio de 1983, entre Atlético Paranaense e Flamengo, com 67 391 pessoas.
Em uma reforma ocorrida em 2005 as dimensões do gramado foram ampliadas e as grades de proteção foram removidas, facilitando a visualização do jogo em todos os setores do estádio. Além disso, equipamentos como bancos de reserva e traves foram modernizados, bem como todo o gramado trocado e feitas reformas nas instalações internas (vestiários e salas).
Intitulado originalmente Estádio Belfort Duarte, seu nome foi modificado para o atual em 1977 após reformas para ampliação, como homenagem a um dos maiores responsáveis por o estádio ter saído do papel para se tornar realidade.
O Coriiba também foi pioneiro na construção de um camarote de acomodação sensorial em um estádio, inaugurado em novembro de 2022 para atender aos torcedores com Transtorno de Espectro Autista (TEA), possui capacidade para 10 pessoas, sendo cinco autistas e seus acompanhantes.
Estatísticas de competições do Coritiba no Couto Pereira (2011 – 2024)
Atualizado em 29 de abril de 2024.

Estádios antigos

Jockey Club
O Jockey Clube foi o primeiro campo oficial do Coritiba. Depois da primeira assembleia do clube, em 21 de abril de 1910, o Jockey Clube, atualmente é onde fica a PUC-PR, uma vez que o local já contava com as arquibancadas necessárias para acomodar os torcedores. A primeira partida do Coritiba no estádio foi no dia 12 de junho de 1910, contra o Ponta Grossa Foot Ball Club (antigo Clube de Foot Ball de Tiro Pontagrossense), com vitória coxa-branca de 5 a 3 e assistida por um público um pouco maior de 200 pessoas. O Coritiba jogou nesse campo até 1917. Em 30 de maio, no campo do Jockey, o Coritiba disputou sua primeira partida oficial da história: Coritiba 1 a 1 Rio Branco de Paranaguá.
Estádio da Graciosa
O Estádio da Graciosa foi o segundo estádio oficial do Coritiba. No final de 1915, os membros da diretoria do Coritiba entenderam que era necessário um local mais adequado para atender as necessidades do clube. Assim, Arthur Iwersen cedeu ao Coritiba uma parte do Parque da Graciosa, localizada na região do Juvevê. Assim, o clube ficou responsável pela adequação do gramado e construção de novas arquibancadas. Por conta de seu gramado duro, era conhecido como “Cimento Duro“. O Coritiba jogou no Estádio da Graciosa até 1932, pois mudou-se para o Couto Pereira.
O Parque da Graciosa ficava justamente na região considerada o início da Estrada da Graciosa, onde atualmente se localiza a Avenida João Gualberto. De maneira coincidente, após 93 anos, o Coritiba comprou um terreno localizado também na Estrada da Graciosa. Esse terreno é o hoje o CT da Graciosa.

CT da Graciosa

Em 1988, o presidente Bayard Osna determinou a construção de um centro de treinamento para o Coritiba. Foi adquirido um terreno na antiga estrada da Graciosa, próximo ao trevo do Atuba, a cerca de nove quilômetros da sede principal, no Alto da Glória. Mas foi somente em 1995 que o segundo passo foi dado. Joel Malucelli, Sérgio Prosdócimo e Édson Mauad assumiram o Coritiba e deram início às obras.
O engenheiro José Arruda, na época vice-presidente do clube, foi escolhido como responsável para enfrentar esse desafio e o fez com confiança e determinação, contando com o apoio de uma competente comissão de obras. A maior parte do dinheiro que viabilizou a construção veio de contribuições mensais do Conselho Deliberativo, presidido na época por Manoel Antonio de Oliveira.
O CT da Graciosa foi inaugurado no dia 20 de dezembro de 1997. Após muita dedicação e trabalho de todos que ajudaram, o sonho se tornou realidade. Em 2002, Giovani Gionédis assumiu o clube e começou um planejamento estrutural arrojado, que se iniciou com a ampliação e modernização do patrimônio alviverde.
Hoje, o Centro de Treinamento Bayard Osna se tornou uma das referências de modernidade e de espaço para o trabalho dos profissionais do futebol. O trabalho sério fez do Coritiba um dos clubes do país com uma das melhores estruturas. Nela, está galgado o trabalho de aperfeiçoamento da base e a cada ano craques despontam nos seus gramados, sempre com acompanhamento dos melhores profissionais, até chegarem à equipe profissional e tornarem-se ídolos coxa-brancas.
O CT conta com cinco campos oficiais de futebol (70x110m), com diferenciados gramados. Além disso, três vestiários, piscina térmica, estacionamento, comitê de imprensa. Para a área médica existe uma moderna clínica de fisiologia, uma completa academia, além de clínicas de fisioterapia, psicologia e nutrição.

Uniforme

  • Uniforme titular: Camiseta branca com duas faixas horizontais verdes, calção preto e meião branco.
  • Uniforme alternativo secundário: Camiseta com faixas verticais verdes e brancas, calção branco e meião preto.

História

Na primeira ata do clube, em 1909, ficou estabelecido a primeira vestimenta do Coritiba. Na ata, dizia-se: “O uniforme é o seguinte: bonet verde e branco, camisa de flanela verde e branca…”. Esse foi o uniforme que o Coritiba enfrentou o Foot Ball Club Ponta-Grossense no dia 24 de outubro de 1909.
No entanto, após a partida, o clube acabou abandonando as listras verticais verde e brancas, para adotar a camisa inteiramente branca e o calção negro como o único uniforme do clube. Ficou assim até a década de 30.
Apenas em 1954 que o Coritiba começou a utilizar o oficialmente o uniforme alternativo, semelhante ao uniforme utilizado na sua primeira partida, em 1909. O uniforme titular continuava sendo inteiramente branco.
Nos anos 70, o Coritiba adotou as duas listras horizontais na altura do peito no uniforme titular. Esse modelo tinha sido criado em 1941, mas não havia sido adotado pelo clube. O uniforme alternativo continuava tendo listras verdes e brancas verticais. Esses modelos adotados nos anos 70 continuam sendo utilizados até os dias atuais.
Na conquista do Brasileirão de 1985, o Coritiba foi jogar a final contra o Bangu no Maracanã. O time da casa decidiu jogar com o uniforme titular, que era totalmente branco, o que obrigou o Coritiba a jogar com o uniforme alternativo. Por conta disso, o uniforme alternativo ficou conhecido pela torcida como “jogadeira”, por ter dado sorte.

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