A crise no Corinthians em 2025 virou realidade: o clube enfrenta escândalos financeiros, brigas políticas e protestos da torcida.
No dia 3 de junho, torcidas organizadas invadiram o Parque São Jorge, cobrando mudanças imediatas.
O protesto pacífico das organizadas escancarou o caos nos bastidores e a insatisfação com a gestão.
Siga o BRG365 e entenda tudo sobre a invasão das torcidas organizadas e a crise no Corinthians em 2025.

Linha do tempo: a crise do Corinthians 2024–2025
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Jan 2024 – Corinthians fecha contrato de R$ 370 milhões com a VaideBet, maior patrocínio máster do país.
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Mai 2024 – Denúncias de “laranja” no acordo vêm à tona; VaideBet ameaça romper.
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Jun 2024 – VaideBet rescinde contrato; caso passa a ser investigado pela Polícia Civil.
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Ago 2024 – Conselheiros protocolam pedido de impeachment contra Augusto Melo.
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Dez 2024 – Justiça impede votação do impeachment no Conselho Deliberativo.
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Jan 2025 – Processo é retomado, mas sofre novo atraso.
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Abr 2025 – Melo depõe como investigado; contas reprovadas, déficit de R$ 181 milhões.
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Mai 2025 – Melo é indiciado e afastado oficialmente; Stábile assume interinamente.
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31 Mai 2025 – Melo tenta voltar ao cargo; ação fracassa após intervenção policial.
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03 Jun 2025 – Torcidas invadem o Parque São Jorge exigindo reformas e punições.
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09 Ago 2025 – Sócios decidirão se Augusto Melo será definitivamente afastado.
Escândalo VaideBet no Corinthians
O que parecia ser uma grande conquista acabou se tornando o maior pesadelo administrativo da história recente do Corinthians.
Em janeiro de 2024, o clube anunciou com pompa o que viria a ser o maior contrato de patrocínio máster do futebol brasileiro: um acordo de R$ 370 milhões com a casa de apostas VaideBet.
No início, o clima era de comemoração. Porém, bastaram poucos meses para o acordo desmoronar.
Reportagens revelaram que uma das empresas que intermediou o contrato, supostamente responsável por parte da comissão, seria uma organização laranja ligada ao crime organizado.
O caso veio à tona com a denúncia de que valores da VaideBet teriam sido desviados por um esquema que envolvia até repasses a contas associadas ao PCC.
A Polícia Civil investigou e confirmou que Augusto Melo, então presidente do clube, teria participação direta no caso.
O escândalo VaideBet causou estrago não só na imagem do Corinthians, mas também em sua estrutura de poder.
O clube mergulhou em uma crise institucional grave, alimentada por suspeitas de corrupção e gestão temerária.
O contrato foi rompido, diretores se demitiram, e o nome do Corinthians virou manchete policial.
Corinthians apresenta a VaideBet como novo patrocinador máster(BRG365)
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Invasão das torcidas organizadas
No dia 3 de junho de 2025, o que era indignação virou ação:
As principais torcidas organizadas do Corinthians — Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão Nove, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra — realizaram um protesto histórico no Parque São Jorge, sede do clube.
Em um ato simbólico e pacífico, os portões do clube foram trancados com correntes e cadeados — um verdadeiro Parque São Jorge trancado pela torcida do Corinthians.
Uma faixa estendida dizia: “Fechado por má administração”. A mensagem era clara: o Corinthians precisa mudar, e a revolta começou nas arquibancadas.
Durante pouco mais de uma hora de ocupação, os torcedores deixaram três exigências centrais e inegociáveis:
1. Fiel Torcedor com direito a voto,
2. mudança imediata no estatuto do Corinthians,
3. e punição aos responsáveis pelas dívidas milionárias das últimas gestões.
Segundo os organizadores do protesto, o clube está dominado por uma elite política que se afastou das raízes populares do Timão.
Em entrevista, Alexandre Domênico, presidente da Gaviões da Fiel, foi direto:
“A revolução começou hoje. Não somos Melo nem Stábile. Nosso lado é o Corinthians. E o Corinthians é do povo.”
Na nota oficial publicada pelas organizadas, o alvo principal foi a antiga gestão da chapa Renovação e Transparência.
O texto exigia uma reestruturação profunda e a democratização do clube, com mais participação da torcida do Corinthians nas decisões institucionais.
Foi um grito coletivo por representatividade, um marco no protesto do Corinthians em junho de 2025 — e um alerta de que a torcida não aceitará mais ficar de fora do rumo do clube que carrega no peito.
A invasão das organizadas do Corinthians ao Parque São Jorge(BRG365)
Crise política no Corinthians
Enquanto a torcida protestava nas ruas, o Corinthians vivia uma verdadeira crise política nos bastidores.
Depois do escândalo VaideBet, Augusto Melo teve as contas reprovadas, foi acusado de gestão temerária e acabou afastado por impeachment em maio de 2025.
Com isso, Osmar Stábile assumiu interinamente a presidência do Corinthians.
Mas a confusão não parou por aí. No dia 31 de maio, Melo tentou voltar ao cargo, com apoio de aliados do Conselho. A tentativa foi barrada pela Polícia Militar, chamada por Stábile.
Esse episódio escancarou a briga pelo poder no clube paulista. Era difícil saber quem mandava de fato. A gestão parecia sem rumo, cheia de ruídos e desconfiança.
Osmar Stábile, atual presidente interino, tentou amenizar:
“Quem quer ser presidente do Corinthians tem que saber que essas coisas acontecem.”
Só que, para muita gente, o clube estava à deriva em meio à presidência do Corinthians em 2025. A política virou caos, e a crise no Corinthians só se aprofundava.
Osmar Stábile minimiza invasão de organizadas(BRG365)
▶️Novo presidente interino do Corinthians: Osmar Stábile
Futuro do Corinthians 2025
Com as eleições presidenciais do clube marcadas para agosto, o futuro do Corinthians está em jogo. O estatuto do clube continua o mesmo, e a pressão por mudanças só aumenta.
Muita gente se pergunta: quem decide o futuro do Corinthians em 2025?
Hoje, só cerca de 4,5 mil sócios têm direito a voto, um número pequeno demais comparado com o tamanho da torcida.
Por isso, a principal pauta dos protestos tem sido a reforma do estatuto do Corinthians.
A ideia é simples: dar voto ao Fiel Torcedor, que é quem realmente sustenta o clube no dia a dia. E isso pode mudar tudo.
A participação da torcida nas urnas pode transformar a forma como o Corinthians é administrado.
Mas, para isso, o clube precisa de coragem para romper com o modelo atual, ainda dominado por grupos fechados e interesses antigos.
A revolta de junho pode ter sido só o começo. A decisão agora vai para o voto.
E o resultado pode dizer muito sobre o que muda com Fiel Torcedor votando — e até se Augusto Melo pode voltar ou não.
Torcedores do Corinthians(BRG365)
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Corinthians é do povo?
No fim das contas, a pergunta é simples e incômoda: o Corinthians ainda é do povo?
A crise no Timão em 2025 vai além de briga por cargo. É um sinal claro de que algo está errado com o futebol brasileiro: muita corrupção, má gestão e pouca transparência.
O clube vive um dos momentos mais difíceis da sua história. Mas a torcida não se cala. Para muitos, essa pode ser o começo da revolução corinthiana.
Ainda há tempo de mudar. A crise e a esperança no Timão estão lado a lado. E a torcida pode ser o fator decisivo.
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