Carlo Ancelotti será o novo técnico da Seleção Brasileira.
A escolha surpreendeu alguns, empolgou muitos e levantou uma pergunta inevitável: por que justamente Ancelotti? O que faz dele o nome ideal para comandar a Amarelinha?

Siga o BRG365 e entenda todos os motivos por trás dessa decisão da CBF.
Títulos de Ancelotti
Se tem alguém que sabe vencer, esse alguém é Carlo Ancelotti. Ele é simplesmente o técnico mais vitorioso da história da Champions League, com cinco taças no currículo.
Além disso, é o único a conquistar as cinco principais ligas da Europa: Itália, Inglaterra, Alemanha, França e Espanha. Ao todo, são mais de 30 troféus como treinador.
Para a Seleção Brasileira, que vive a pressão de um jejum de 24 anos sem Copa, apostar em um nome com essa bagagem é mais do que ousadia — é necessidade.
A CBF precisava de alguém com autoridade internacional, alguém que entrasse no vestiário e fosse imediatamente respeitado.
Confira todos os títulos de Carlo Ancelotti como técnico
Competição |
Títulos |
Anos |
Liga dos Campeões da UEFA |
5 |
2003, 2007, 2014, 2022, 2024 |
Mundial de Clubes da FIFA |
4 |
2007, 2014, 2022, 2024 |
Supercopa da UEFA |
5 |
2003, 2007, 2014, 2022, 2024 |
Premier League (Inglaterra) |
1 |
2010 |
Campeonato Espanhol (La Liga) |
2 |
2022, 2024 |
Campeonato Italiano (Serie A) |
1 |
2004 |
Campeonato Francês (Ligue 1) |
1 |
2013 |
Campeonato Alemão (Bundesliga) |
1 |
2017 |
Copa da Inglaterra (FA Cup) |
1 |
2010 |
Copa da Itália (Coppa Italia) |
1 |
2003 |
Copa do Rei (Espanha) |
2 |
2014, 2023 |
Supercopa da Espanha |
2 |
2022, 2024 |
Supercopa da Alemanha |
2 |
2016, 2017 |
Supercopa da Inglaterra (Community Shield) |
1 |
2009 |
Supercopa da Itália |
1 |
2004 |
Liderança de Ancelotti
Títulos impressionam, mas no futebol moderno, saber lidar com estrelas é tão importante quanto montar um esquema tático eficiente.
Ancelotti é mestre nisso. Já comandou elencos com nomes como Cristiano Ronaldo, Ibrahimović, Kaká, Benzema, e atualmente tem ótima relação com Vinícius Júnior, um dos pilares da nova geração brasileira.
No livro Liderança Tranquila, o próprio Ancelotti resume sua filosofia:
“Ouvir, respeitar e gerenciar os egos.”
Depois de críticas à condução emocional de Tite e às turbulências internas da CBF, Ancelotti na Seleção Brasileira representa uma nova abordagem: diálogo com disciplina, liberdade com responsabilidade.
Tática de Ancelotti
Diferente de técnicos que impõem um esquema rígido, Ancelotti adapta-se ao elenco que tem. No Milan, montou um time com três volantes para liberar Kaká.
No Real Madrid, soube transformar Vinícius Júnior em uma peça central do ataque. Ele lê o grupo e monta o sistema com base nas qualidades individuais.
Isso é vital para a Seleção Brasileira, que nos últimos anos mostrou-se previsível e engessada.
Com Ancelotti no comando, espera-se um time mais fluido, capaz de mudar durante o jogo, aproveitar a velocidade de Vini Jr., a inteligência de Neymar (caso esteja em forma) e a força de Casemiro no meio.
Ah, e vale destacar: ele não gosta de esquema com três zagueiros. Seria o fim do 4-4-2 clássico? Ou veremos uma nova versão do 4-3-3 brasileiro?
Carlo Ancelotti comemora o título do Real Madrid ao lado de Vini Junior, Militão(BRG365)
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Estilo de Ancelotti
Poucos jogadores falam mal de Ancelotti — e isso não é por acaso. Ele é conhecido por seu lado humano, pela capacidade de escutar e criar um ambiente leve.
Muitos atletas o descrevem como um "paizão", mas um pai que cobra, exige e sabe tomar decisões duras quando precisa.
No PSG, por exemplo, não hesitou em peitar egos maiores. E já deixou claro: se Neymar não estiver em forma física ideal, não será convocado para a Copa do Mundo 2026.
Esse equilíbrio entre afeto e firmeza pode ser justamente o que a Seleção Brasileira precisa para evitar novas crises internas ou rachas no grupo às vésperas de uma Copa.
Carlo Ancelotti assina contrato com CBF e assumirá Seleção Brasileira(BRG365)
Decisão da CBF
Vamos encarar os fatos: a CBF está pressionada.
Após anos de instabilidade e troca de técnicos interinos, a escolha por um nome como Ancelotti é vista por muitos como a última cartada do presidente Ednaldo Rodrigues.
Mas há lógica. Ancelotti oferece:
-
Credibilidade internacional;
-
Um perfil diplomático para lidar com os bastidores da CBF;
-
E o melhor: um contrato de €10 milhões/ano que representa apenas 4,2% do orçamento da entidade.
Sim, é caro. Mas é um risco calculado. Se o projeto der certo, Ednaldo vira herói. Se fracassar, pelo menos mostrará que tentou algo diferente do habitual.
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Desafio do Hexa
É preciso ser honesto: nenhum técnico no mundo tem garantia de título. A Copa do Mundo é imprevisível, com seleções fortes como França, Argentina, Inglaterra e Espanha na disputa.
E como o próprio presidente Lula comentou, a geração atual "é menos brilhante" que as do passado.
Por isso, a missão de Ancelotti na Copa do Mundo de 2026 não será fácil. Mas ele tem um trunfo: sabe extrair o máximo de times não tão geniais.
Foi assim em 2022, quando o Real Madrid virou jogos improváveis na Champions. Ele une calma, estratégia e leitura fria de jogo como poucos.
E os riscos?
Claro, nem tudo são flores. Ancelotti nunca treinou uma seleção. A dinâmica é outra: menos tempo de treino, pressão por resultados imediatos, dificuldade de testar esquemas com frequência.
Sua passagem pelo Bayern e pelo Everton mostrou que, sem peças ideais, seu desempenho pode cair. E a cultura política da CBF é muito mais caótica do que ele está acostumado na Europa.
Será que ele vai conseguir manter sua serenidade em meio às tensões internas do futebol brasileiro?
O novo técnico da Seleção Brasileira-Carlo Ancelotti(BRG365)
Ancelotti e Seleção
A chegada de Carlo Ancelotti à Seleção Brasileira é um recado claro: a CBF quer voltar ao topo do mundo.
Não há garantias de título, mas há esperança. Depois de anos apostando em soluções “da casa”, a escolha por um nome estrangeiro com mentalidade vencedora é, no mínimo, refrescante.
Ancelotti traz currículo, respeito, flexibilidade e equilíbrio. E talvez, no fim das contas, seja justamente disso que a Seleção mais precisa.
E aí, você acha que o "Professor Champions" vai conseguir dar aula na Copa de 2026? Deixa nos comentários!
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