“Aqui encontrei meu lugar no mundo.” A frase de Gustavo Gómez ecoa no Allianz Parque como um hino.
De um jovem que sonhava em ser advogado no interior do Paraguai ao capitão multicampeão do Palmeiras, ele provou: grandes histórias nascem da persistência — e do amor ao futebol.
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Origem Humilde e Primeiros Passos
Nascido em San Juan Bautista, cidade paraguaia de 20 mil habitantes, Gustavo Gómez começou a vida como auxiliar administrativo numa promotoria. O futebol era um hobby até os 14 anos, quando virou volante no Club 31 de Julio.
A virada? Uma convocação para treinar com a seleção paraguaia na Copa de 2010, na África do Sul. Foi lá que Tata Martino sugeriu: “Vire zagueiro. Você tem o pulo e a leitura certa.”
No Libertad, clube onde se profissionalizou, Gustavo Gómez aprendeu a ser duro na marcação e preciso nos cruzamentos.
Conquistou dois títulos nacionais, mas o destino reservava algo maior: uma passagem pelo Lanús (Argentina) e uma breve aventura no Milan, onde levantou a Supercopa Italiana em 2016.
Gustavo Gómez na seleção paraguaia(BRG365)
Quem É Esse Paraguaio?
Em 2018, quando desembarcou em São Paulo por empréstimo, poucos acreditaram. “Mais um estrangeiro pra reforçar o banco?”, questionavam nas redes. O sotaque carregado e o jeito reservado não ajudavam.
Marcos Rocha, seu companheiro de time, lembra:
“Ele chegou calado, mas dava pra ver a fome nos olhos. Treinava como se fosse o último dia da vida.”
Aprendeu o português com os filhos, errando palavras no vestiário. Nas primeiras semanas, ouviu comparações com Luis Pereira e respondeu com trabalho:
“Não vim pra ser sombra de ninguém. Vim pra fazer história.”
Gustavo Gómez No Jogo(BRG365)
A Ascensão do Xerife
A virada veio em 2019. Com Luan lesionado, Gómez assumiu a zaga e nunca mais saiu.
No Brasileirão 2020, brilhou com defesas salvadoras e gols decisivos — como o de cabeça contra o São Paulo, no Morumbi.
Abel Ferreira resume:
“Ele é o cérebro da defesa. Sem ele, não somos os mesmos.”
O ápice? A Libertadores de 2021. Capitão do time bicampeão, Gómez comandou a retranca contra o Flamengo com sangue frio:
“Foi como segurar um tsunami com as mãos”, brincou após o jogo.
Gustavo Gómez No Jogo(BRG365)
A Torcida e o “Capitão Raiz”
A relação com a torcida é de amor à primeira vista.
Nas redes, virou “Gómez, o Imortal” após recusar uma proposta milionária da Arábia Saudita em 2023.
“Dinheiro não compra história”, escreveu um torcedor.
Bandeiras com seu rosto e o lema “Sangue Verde, Coração Guarani” são frequentes no Allianz.
Em 2022, um grafite de 10 metros surgiu na Zona Leste de SP: Gustavo de braços abertos, com a faixa de capitão e a frase “O Verdão é minha família.”
Jéssica, torcedora de 24 anos, resume:
“Ele representa a gente. Lutador, leal e sempre com a camisa suada.”
Gustavo Gómez No Jogo(BRG365)
Gustavo Gómez: “O Palmeiras Me Fez Renascer”
“Se eu pudesse falar com o Gustavo de 2018, diria: ‘Aguenta firme, cara. Vai valer a pena’.
Cheguei aqui sem saber se seria respeitado. Hoje, sou grato até pelo ‘bom dia’ do porteiro.
Minha filha Pía aprendeu a andar neste país. Minha esposa Jazmín virou paulistana.
Nunca vou esquecer o dia em que ergui a primeira Libertadores. Olhei pro céu e pensei: ‘É isso. Aqui é meu lugar’.
E à torcida? Só digo uma coisa: Enquanto tiver pernas, vou correr como se fosse o último jogo da vida.”
Gustavo Gómez em Entrevista(BRG365)
Um Legado em Construção
Gómez já é o maior zagueiro artilheiro do Palmeiras (37 gols), o estrangeiro com mais títulos (12) e o capitão mais vencedor (8 taças).
Mas ele não para: renovou até 2027 e mira o Mundial de Clubes.
Para os torcedores do Palmeiras, Gómez é mais que um jogador. É símbolo de resistência.
Como diz o hino: “Quando surge um alviverde imponente...”,
Gómez prova que heróis não usam capa — usam a braçadeira de capitão.
Gustavo Gómez No Jogo(BRG365)
E você? Qual momento do Gustavo Gómez marcou sua história verde? 💚
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