Se há algo tão grandioso quanto os títulos do Palmeiras, é a fidelidade dos torcedores do Palmeiras. Apaixonados, barulhentos e incansáveis, eles não apenas torcem – vivem o clube.
O que torna o torcedor alviverde um dos mais leais do Brasil? Descubra nessa jornada que une dados, emoção e tradição.
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Paixão nas arquibancadas
Que o Palmeiras é gigante nas redes sociais, todo mundo sabe. Em 2023, o clube ultrapassou 22,5 milhões de seguidores, ficando à frente até do São Paulo no ranking digital.
No TikTok, foram 300 mil novos fãs apenas em agosto – prova de que a geração Z também vestiu a camisa verde.
Mas a força dos torcedores do Palmeiras vai além do digital:
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10 mil associados ativos na Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP), a mais antiga em atividade, fundada em 1970.
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7% dos brasileiros declaram o Palmeiras como seu time do coração, segundo o Instituto AtlasIntel, empatado tecnicamente com o rival São Paulo.
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32,4% de crescimento da torcida do Fluminense em um ano? Impressionante, mas o Verdão segue no top 3 nacional, atrás apenas de Flamengo e Corinthians.
Leonardo Cavarge, especialista em estratégia esportiva, explica: "O Palmeiras trata as redes como uma empresa, criando engajamento que transcende o futebol".
E nas arquibancadas? O Allianz Parque vive lotado, com média de quase 40 mil por jogo – mesmo nas partidas menos atrativas.
Torcedores do Palmeiras(BRG365)
A força da torcida
Quem nunca viu um mosaico alviverde cobrindo as arquibancadas do Allianz?
Em 2024, na final contra o Santos, os torcedores do Palmeiras emocionaram até Abel Ferreira com um mosaico da caravela portuguesa. "Sou um deles", disse o técnico.
Mas a história vai além:
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Em 2022, na virada histórica contra o São Paulo (4x0), a Mancha Verde transformou o estádio em um caldeirão de cânticos, mesmo após perder o primeiro jogo por 3x1.
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Na Libertadores de 2021, a invasão verde no Uruguai (mesmo com restrições pandêmicas) mostrou que torcedores do Palmeiras viajam longe pelo clube.
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Até em momentos sombrios, como o rebaixamento de 2012, as arquibancadas ecoavam: "Eu não vou desistir!".
E os cantos? Ah, os cantos! "Dale Porco", "Nós somos do Porco", "Avanti Palestra" – são hinos que unem avós, pais e filhos.
Não importa se o time está ganhando ou perdendo: a voz da torcida nunca cala.
Como disse um jovem torcedor após a derrota para o Corinthians na final do Paulistão 2024: "Tem o jogo de volta. Lá vai ser 4x0!". Spoiler: não foi, mas a fé permaneceu intacta.
Torcedores do Palmeiras na rua(BRG365)
Torcida global
O Palmeiras pode ter raízes italianas, mas seu coração bate em japonês, árabe e até sueco. Graças à diáspora de imigrantes e à globalização do futebol, a torcida verde se espalhou como café fresco em padaria:
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Nos EUA, grupos como "Palmeiras USA" organizam encontros para assistir jogos em Nova York e Miami.
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No Japão, ex-patrimônio do clube como Kazuyoshi Miura ajudaram a semear fãs – hoje, há até uma "Torcida Sakura" em Tóquio.
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Na Europa, a conquista da Libertadores de 2021 rendeu festas em Lisboa, Londres e até no Vaticano (sim, um padre palmeirense celebrou a vitória com hinos no altar).
E não é só nostalgia: o clube investe em conteúdo multilíngue e até em camisas especiais para o mercado internacional. "Ser um dos torcedores do Palmeiras é como ter um passaporte verde", brinca um torcedor de Berlim.
Torcedores japoneses do Palmeiras(BRG365)
Do sofrimento à glória
Aqui vai um segredo: a lealdade palmeirense não nasce só das vitórias, mas da resistência.
O clube já foi perseguido na Era Vargas, rebaixado, chamado de "sem Mundial" – e mesmo assim, os torcedores do Palmeiras nunca abandonaram o clube.
A adoção do porco como mascote simboliza isso. Criado como insulto xenófobo nos anos 1940, virou emblema de orgulho.
"Eles nos chamaram de porcos, então abraçamos o animal como troféu", explica um historiador do clube. Hoje, o nariz de porco é levado a estádios até na Noruega.
E é essa capacidade de transformar dor em identidade que fascina. Como disse Evair, ídolo dos anos 90: "O Palmeiras é a ausência do medo".
A torcida reflete isso: canta na derrota, invade adversários e, claro, nunca perde a piada pronta.
O mascote porco do Palmeiras(BRG365)
Emoção sem fronteiras
Se tem uma coisa que nenhuma pesquisa captura totalmente, é o sentimento de pertencimento que une um operário de São Paulo a um estudante em Dubai.
O Palmeiras não é um clube; é uma família disfuncional, barulhenta e apaixonada.
Como resumiu Joelmir Beting: "Explicar a emoção de ser palmeirense a quem não é... é simplesmente impossível".
Torcedores do Palmeiras(BRG365)
E talvez seja melhor assim. Porque, no fim, a magia está justamente nisso: na certeza de que, não importa o placar, o verde seguirá no peito e o canto ecoará mais alto.
Avanti, Palestra! 🐷💚
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