Técnicos do Flamengo: por que o clube troca tanto de técnico?

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Luís

O Flamengo é um dos clubes mais amados do Brasil, mas também um dos mais impatientes. Desde 2019, o rubro-negro já passou por 15 técnicos do Flamengo diferentes — liderança absoluta no ranking mundial entre os times mais valiosos.

Enquanto o Manchester City mantém Guardiola desde 2016, o Flamengo parece trocar de treinador como quem troca de camisa. Mas por que essa rotatividade toda? Siga o BRG365 para saber mais!

Técnicos do Flamengo(BRG365)
Técnicos do Flamengo(BRG365)

Números que assustam

Vamos aos fatos:

  • 24 anos, 40 técnicos do Flamengo. Só Vanderlei Luxemburgo (2011) começou e terminou uma temporada neste século.

  • Nos últimos 5 anos, 15 trocas — até interinos contam. O segundo colocado, Olympique de Marselha, tem 10.

  • Ranking de aproveitamento: Tite, o último demitido, está em 6º lugar na gestão Landim, com 65,7%. Jorge Jesus lidera (81,6%), mas até ele saiu em meio a aplausos... e crise.

Isso não é normal. Enquanto Atlético de Madrid mantém Simeone há 13 anos, os técnicos do Flamengo vivem em um eterno “modo reiniciar”.

Técnicos do Flamengo

Problema dos Técnicos?

Claro, técnicos como Vítor Pereira (57,4% de aproveitamento) ou Paulo Sousa (que durou 32 jogos) não entregaram o esperado. Mas o problema vai muito além do banco.

  1. Diretoria sem rumo
    Após o sonho de 2019 com Jorge Jesus, a gestão não soube replicar a fórmula. Contrataram técnicos de estilos opostos: Renato Gaúcho (ofensivo), Dorival (equilibrismo), Tite (organização defensiva). Nenhum projeto durou mais que uma temporada.

  2. Pressão por títulos imediatos
    O Flamengo tem o elenco mais caro do Brasil, e a cobrança é surreal. Se o time perde dois jogos seguidos, já rola hashtag #ForaTreinador. Tite, por exemplo, foi campeão carioca em 2024, mas uma sequência ruim no Brasileirão selou seu destino.

  3. Conflitos internos
    Lembra de Luxemburgo em 2011? Ele brigou com Ronaldinho Gaúcho e a diretoria não apoiou o técnico. História repetida: Sampaoli reclamou da falta de reforços, Tite criticou a pressão por priorizar três competições ao mesmo tempo... E adivinhe quem sempre perde?

O contraste com a Europa

Enquanto o rubro-negro vive no modo carrossel, times como Manchester City ou Atalanta mostram que estabilidade dá resultado. Guardiola, por exemplo, teve tempo para moldar um estilo de jogo. Já no Flamengo:

  • Dorival ganhou Libertadores e Copa do Brasil em 2022... e foi demitido por "não priorizar o Brasileirão".

  • Jorge Jesus virou lenda em 6 meses, mas a diretoria não conseguiu segurá-lo.

O Flamengo age como aquele cara que troca de namorada toda semana e depois se pergunta por que não dá certo. Falta planejamento a longo prazo.

Agora o técnico-Filipe Luís

E agora?

  1. Definir um DNA: Que estilo o Flamengo quer? Posse de bola? Transições rápidas? Até hoje, ninguém sabe.

  2. Apoiar o técnico: Se a diretoria contrata um treinador, precisa dar tempo (e reforços) para ele trabalhar.

  3. Menos politicagem: Muitas demissões parecem mais reação à pressão da torcida do que análise técnica.

Enquanto o Flamengo não resolver essas questões, os técnicos do Flamengo continuarão a ser bois de piranha. A cada demissão, o time perde identidade, e a torcida — que merece mais — fica refém de uma diretoria sem pulso firme.

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