A torcida do Vasco da Gama é uma das mais apaixonadas do Brasil. As músicas cantadas em São Januário mostram emoção, tradição e energia. Os cantos da torcida não são só sons de fundo das partidas — eles fazem parte da história do clube, são símbolo da identidade vascaína e mostram a paixão sem fim dos torcedores.

Então vem com a BRG365! Vamos conhecer os sons que tomam conta de São Januário!
A história dos cantos em São Januário
Desde que o clube foi fundado, o estádio de São Januário virou um lugar onde o povo expressa seus sentimentos. Nas arquibancadas, os vascaínos mostram sua emoção mais verdadeira. No começo, os cantos eram só um jeito de apoiar o time, mas com o tempo viraram uma tradição que passa de geração em geração.
Nos anos 90, com ídolos como Edmundo e Juninho Pernambucano, várias músicas viraram parte da cultura vascaína. Já nos anos 2000, as torcidas organizadas começaram a transformar músicas famosas em versões próprias do Vasco, exaltando o clube e também provocando os rivais.
As músicas mais marcantes da torcida do Vasco
Entre tantas canções, algumas se destacam pelo significado e força emocional:
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"O Sentimento Não Para": uma das mais famosas, mostra a paixão que nunca acaba;
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"Casaca, Casaca!": grito tradicional de guerra, cantado antes, durante e depois dos jogos;
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"Vamos Vasco!": música clássica para empurrar o time nos momentos importantes;
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"Time da Virada": fala da garra do Vasco, que nunca desiste, mesmo quando está perdendo.
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Como nasceram essas músicas
Muitas das músicas mais conhecidas da torcida nasceram espontaneamente nos estádios, em momentos de pura emoção. Veja como surgiram algumas delas:
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"Casaca! Casaca!": surgiu nos anos 30, inspirada no ritmo dos gritos militares;
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"O sentimento não pode parar": criada pela Força Jovem nos anos 2000, baseada em música gospel, virou símbolo de resistência após o rebaixamento;
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"Vamos, Vasco!": curta e direta, é usada nos momentos de pressão ofensiva;
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"Time da virada, time do amor": ficou famosa após viradas históricas, como a de 2000 contra o Palmeiras.

A força das torcidas organizadas
Com a criação da Força Jovem do Vasco em 1968 e depois de grupos como Guerreiros do Almirante e Torcida Jovem do Vasco, os cantos ganharam letras bem feitas, rimas e refrões. Muitas músicas foram inspiradas em hits populares da época.
Nos anos 80 e 90, a Força Jovem foi além: passou a usar instrumentos de percussão, bandeirões e coreografias. Isso levou o apoio nas arquibancadas a um novo nível. Um exemplo é a música:
“Oh meu Vascão, você é minha vida, minha paixão...”
Essas músicas normalmente nascem nos encontros da torcida, são ensaiadas toda semana, melhoradas em grupo e testadas em jogos menores antes de serem lançadas nos clássicos ou finais.
Como os jogadores sentem essa energia
Muitos ídolos do Vasco já disseram que os cantos da torcida ajudaram dentro de campo. Em 1997, Edmundo lembrou da final do Carioca contra o Flamengo, quando o time estava perdendo. De repente, a torcida começou a gritar:“Vamos virar, Vascão!”Ele disse:
“Naquela hora, sentimos uma energia vindo das arquibancadas. Isso realmente mudou o jogo. Não era só barulho — era fé.”
Juninho Pernambucano também contou que a música "O sentimento não pode parar" virou uma espécie de lema pessoal. Antes do jogo épico contra o Palmeiras na Copa Mercosul de 2000, ele ouvia a música para se motivar.
Os cantos na era digital
Nos últimos 15 anos, os cantos de São Januário ganharam força na internet. No YouTube, canais como “Vasco zoeiro” e “Vascaíno raiz” postam vídeos dos jogos, versões caseiras das músicas e bastidores, com milhões de visualizações.
No Spotify, há playlists como “Cantando com o Vascão”, criadas por torcedores, com mais de 85 mil seguidores. No TikTok, jovens torcedores gravam ensaios, batidas e novas versões das músicas, fazendo elas viralizarem rápido.
Apps como “Fanáticos” e “OneFootball” até incluíram áudios das músicas vascaínas para os torcedores escutarem antes dos jogos — ou até como toque de despertador!
O que os cantos significam para o vascaíno
Para o torcedor do Vasco, cantar no estádio é mais do que torcer. É resistência, amor ao clube e uma forma de dizer ao mundo:“Esse sentimento nunca vai acabar.”
Mesmo quando o jogo não é no Rio, os torcedores continuam a cantar com orgulho essas músicas — não importa o lugar, a voz vascaína está sempre presente.
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