Em um confronto que será lembrado como um dos mais intensos e disputados da história do basquete olímpico, a equipe dos EUA venceu a anfitriã França por um apertado 67-66, garantindo sua oitava medalha de ouro consecutiva e estendendo sua notável sequência de vitórias olímpicas para 61 jogos.
Um Confronto Épico: A Resiliência das Estrelas
O revanche entre essas duas equipes poderosas foi tão empolgante quanto esperado. A França, determinada a se vingar da derrota anterior para os EUA, trouxe uma pressão defensiva incansável que interrompeu o ataque americano e quase frustrou sua busca pelo ouro. Desde o início do jogo, estava claro que a França não tinha a intenção de facilitar a vitória para os Estados Unidos. A partida foi marcada por fisicalidade e jogadas estratégicas, com ambas as equipes lutando pelo controle.
A equipe dos EUA encontrou-se em território desconhecido, lutando contra os erros e enfrentando uma desvantagem de dez pontos no meio do terceiro quarto. A defesa francesa era sufocante, forçando os americanos a posições desconfortáveis e capitalizando seus erros. No entanto, o time dos EUA, conhecido por sua resiliência e pedigree de campeão, foi aos poucos se recuperando na partida.
À medida que o segundo tempo avançava, a tensão na arena se tornava palpável. A liderança mudou de mãos várias vezes, com nenhuma equipe conseguindo se distanciar. O jogo esteve empatado em 11 ocasiões distintas, cada time se recusando a ceder um centímetro. Os minutos finais foram uma verdadeira batalha de nervos, com o resultado pendendo na balança.
Com apenas segundos restantes e os EUA mantendo uma vantagem de três pontos, a francesa Gabby Williams tinha a bola nas mãos e a chance de levar o jogo para a prorrogação. Ela lançou um impressionante arremesso de buzina, mas foi apenas um de dois pontos, deixando a França dolorosamente próxima da vitória.
A’ja Wilson mais uma vez provou ser a pedra angular da equipe americana, entregando uma performance dominante com 21 pontos e 13 rebotes. Suas contribuições em ambas as extremidades da quadra foram fundamentais para manter as esperanças de ouro dos EUA vivas. Kelsey Plum e Kahleah Copper também fizeram impactos significativos, cada uma marcando 12 pontos, com Copper adicionando uma forte presença defensiva.
Gabby Williams foi a destaque da França, liderando sua equipe com 19 pontos e sete rebotes. Ela chegou agonizantemente perto de se tornar a heroína da nação anfitriã, mas seu esforço valente não foi suficiente para superar as campeãs defensoras.
A vitória dos Estados Unidos foi um testemunho de sua experiência e determinação, enquanto enfrentaram um dos maiores desafios em sua história olímpica. A performance da França, no entanto, conquistou ampla admiração, já que empurraram as americanas até seus limites absolutos. Apesar da derrota, a equipe francesa provou que pertence ao grupo dos melhores no basquete feminino internacional.
Essa vitória duramente conquistada solidificou ainda mais o legado da equipe dos EUA no basquete olímpico, mas também serviu como um lembrete de que sua dominância está continuamente sendo testada por desafiantes em ascensão como a França. À medida que o pó assenta, este jogo será lembrado como um clássico, mostrando o melhor do que a competição olímpica tem a oferecer.
