Quando a gente fala de jogadores do Palmeiras, poucos nomes brilham tanto quanto o de Ademir da Guia. E não é à toa. O cara simplesmente fez 902 jogos com a camisa do Verdão. Sim, você leu certo: 902!
O “Divino”, como ficou conhecido, não só carregou a camisa alviverde por 16 anos como escreveu uma das trajetórias mais marcantes do futebol brasileiro. De 1962 a 1977, foram 902 jogos, 155 gols e uma ligação tão profunda com o clube que até hoje emociona a torcida.
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O início de uma lenda
Nascido em 1942, filho do lendário zagueiro Domingos da Guia, Ademir já tinha o futebol no DNA. Mas foi no Palmeiras que ele se tornou imortal. Chegou em 1961, vindo do Bangu-RJ, e estreou em 1962 num clássico contra o Corinthians.
Mesmo começando no banco, entrou no segundo tempo e mostrou a serenidade que marcaria sua carreira. O Verdão venceu por 3 a 0, e ali começava uma era de glórias.
Naquela época, o Palmeiras vivia o auge das Academias de Futebol, times que combinavam técnica e eficiência. Entre os jogadores do Palmeiras, Ademir era o maestro do meio-campo, parceiro inseparável de Dudu.
Juntos, eles formaram uma dupla que dominou os anos 60 e 70. Seu estilo? Elegante, com passes precisos e uma calma que desconcertava adversários.
Não à toa, João Cabral de Melo Neto lhe dedicou versos: “Ademir impõe com seu jogo o ritmo do chumbo...”.
Jogadores do Palmeiras-Ademir da Guia
Coração da Academia
Com o Divino em campo, o Palmeiras foi uma máquina de vencer.
Entre os jogadores do Palmeiras, ele liderou conquistas históricas: 5 Campeonatos Brasileiros (1967, 1967, 1969, 1972 e 1973), 5 Paulistas (1963, 1966, 1972, 1974 e 1976) e até troféus internacionais, como o Torneio Ramón de Carranza, conquistado três vezes na Espanha.
Destaque para 1974: na final do Paulista contra o Corinthians, Ademir ajudou a quebrar o jejum rival de 20 anos sem títulos. Para a torcida alviverde, aquela conquista tem gosto especial.
“Foi como fechar o ciclo de uma década de domínio dos jogadores do Palmeiras”, diz um fanático.
Lealdade acima de tudo
Enquanto outros jogadores do Palmeiras buscavam Europa, Ademir manteve-se fiel ao Verdão.
Recusou propostas do Atlético de Madrid em 1975 e virou símbolo de resistência num time que enfrentou o Santos de Pelé de igual para igual.
Sua aposentadoria, em 1977, deixou um vazio. Motivo? Dificuldades respiratórias. Mas até no último jogo oficial, contra a Portuguesa, ele marcou dois gols. “Parecia que o Pacaembu parava só pra olhar ele”, relembra um jornalista.
Jogadores do Palmeiras-Ademir da Guia
Seleção e injustiça
Aqui vai uma crítica: como um dos maiores jogadores do Palmeiras disputou apenas 14 partidas pelo Brasil?
Em 1974, na Copa do Mundo, ele entrou só no jogo pelo 3º lugar, contra a Polônia. Zagallo, então técnico, preferiu outros nomes. Era talento demais pra ficar fora das grandes convocações. O técnico Zagallo nunca deu a ele o espaço merecido.
Um legado eterno
Após pendurar as chuteiras, Ademir seguiu ligado ao Palmeiras.
Virou vereador em São Paulo (2004), participou de amistosos festivos e até marcou o primeiro gol do Allianz Parque em 2014, aos 72 anos!
Entre os jogadores do Palmeiras, seu busto na sede social e o título de “maior ídolo da história” (segundo a Goal.com ) mostram que sua paixão é recíproca.
Hoje, aos 83 anos, ele ainda frequenta o clube, aparece em comerciais e é tratado como lenda viva. “Ver o Divino no Allianz é como reviver a era de ouro dos jogadores do Palmeiras”, comenta um jovem torcedor.
Por que é tão amado?
Além dos números, há o respeito pelo jeito discreto e profissional. Nunca foi expulso em mais de 900 jogos, ganhou o Prêmio Belfort Duarte por fair play e virou referência para gerações.
César Maluco, Heitor e outros jogadores do Palmeiras passaram, mas nenhum superou sua marca de partidas.
Curiosidade extra: Ele detém o recorde de 59 jogos contra o Corinthians – e sempre que marcou, o Verdão não perdeu. Coisa de ídolo mesmo!
Jogadores do Palmeiras-Ademir da Guia
Ademir da Guia não é só um ex-jogador. É a essência do Palmeiras. Entre os jogadores do Palmeiras, sua história mistura talento, humildade e uma ligação emocional rara.
Enquanto o clube existir, o Divino seguirá sendo lembrado não apenas pelos títulos, mas por provar que futebol também se faz com alma.
E aí, concordam que ele é o maior de todos?
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