Em agosto de 2021, o Red Bull Bragantino fez história: vendeu Claudinho ao Zenit, da Rússia, por 15 milhões de euros (cerca de R$ 92 milhões) — a maior negociação de sua história.
O clube ainda garantiu 20% de uma futura venda, reforçando sua visão estratégica.
E o timing foi perfeito: o anúncio veio horas após o meia conquistar o ouro olímpico com a Seleção Brasileira.

Siga o BRG365 para mais histórias marcantes do Massa Bruta!
A ascensão de Claudinho
A trajetória de Claudinho no Bragantino é digna de roteiro. Revelado pelo Santos e rodando por Corinthians e Ponte Preta, foi no Massa Bruta, em 2019, que o meia encontrou sua casa.
Na Série B, virou artilheiro com 18 gols e liderou o acesso à elite. Em 2020, mesmo com o time brigando contra o rebaixamento, brilhou intensamente: foi artilheiro, craque e revelação do Brasileirão.
Seu nome passou a circular entre os torcedores como possível convocado para a Seleção principal.
Tite chegou a elogiá-lo, e o técnico olímpico André Jardine não teve dúvidas ao incluí-lo no elenco campeão em Tóquio.
Claudinho no Bragantino(BRG365)
Saiba Mais: Claudinho e Bragantino: Uma História para Nunca Esquecer
A venda que mudou tudo
Desde 2020, clubes da Europa vinham sondando Claudinho. O Bragantino, ciente de seu valor, renovou o contrato até 2024. Mas a proposta do Zenit foi irrecusável: 15 milhões de euros e 20% de mais-valia futura.
Esse negócio mostrou que o Red Bull Bragantino sabe vender com estratégia, algo raro no futebol brasileiro. Mais do que dinheiro em caixa, a negociação elevou o clube a outro patamar, sendo um exemplo de gestão.
A venda dele foi a confirmação de que o projeto Red Bull no Brasil veio para competir — e faturar.
Claudinho no Zenit(BRG365)
O desafio no Zenit
No Zenit, a missão era clara: ocupar o espaço deixado por Sebastián Driussi, ídolo que foi para a MLS. Alexander Medvedev, diretor do clube russo, não escondeu o entusiasmo:
“Ele trará variedade, energia e reforçará nosso ataque”
Ele não estava sozinho. O elenco tinha brasileiros como Malcom (ex-Barcelona), Douglas Santos e Wendel, formando um forte grupo brasileiro em São Petersburgo.
A expectativa? Que ele brilhasse como Malcom — outro campeão olímpico que virou destaque do clube.
Veja Mais: Helinho no Toluca: milhões, emoção e estratégia
O legado em Bragança
A despedida foi carregada de emoção. O clube publicou um vídeo tributo agradecendo ao jogador por sua “dedicação e talento”.
Ele saiu como maior artilheiro de uma temporada do clube, ídolo da torcida e símbolo da nova era do Massa Bruta.
Sua trajetória representa resiliência: chegou desacreditado, foi ao banco em 2020, recuperou espaço e levou o time à Sul-Americana.
Ídolos se fazem assim — com raça, talento e identificação.
Leia Mais: Os Segredos da Gestão Financeira e Estratégias de Sucesso do Palmeiras
Uma saída que marcou
A transferência de Claudinho do Bragantino para o Zenit faz sentido para ambos.
Ele ganha visibilidade internacional, enquanto o clube mostra ao mercado sua capacidade de formar e negociar talentos.
Mas é impossível ignorar o vazio técnico e emocional que ele deixou. Ele era a cara do Bragantino: jovem, ousado e decisivo.
Agora, a esperança é que os recursos da venda ajudem a revelar o próximo grande nome.
Porque se o futebol brasileiro perde uma joia, Bragança ganha um exemplo de como transformar talento em legado.
Claudinho no Bragantino(BRG365)
E Claudinho? Bem, ele já mostrou que carrega no pé a coragem de quem veio de baixo para conquistar o mundo.
Que a próxima parada seja tão brilhante quanto a medalha de ouro que ele carrega no peito. 🌟
Leia Mais: