Falar de história no Palmeiras é lembrar de títulos, emoção e lendas. E entre todos os nomes, um ecoa mais forte: Oswaldo Brandão.
Nascido em Taquara (RS), em 1916, ele não só vestiu a camisa alviverde como jogador, mas se tornou o maior técnico da história do clube — ao lado de Abel Ferreira, o atual comandante que honra seu legado de Oswaldo Brandão.
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De Jogador a Lenda
Oswaldo Brandão começou como zagueiro no Internacional-RS, mas foi no Palmeiras (então Palestra Itália) que brilhou, conquistando o Paulista de 1942.
Uma lesão encerrou sua carreira precocemente, mas abriu caminho para algo maior: a prancheta. Em 1945, estreou como técnico do Verdão, iniciando uma relação de amor e títulos que duraria décadas.
A Era de Ouro
Oswaldo Brandão não era só estrategista — era um líder carismático, o “paizão” que orientava até a vida pessoal dos jogadores. Sua primeira taça veio logo: a Taça Cidade de São Paulo, em 1946.
Mas foi nos anos 1970 que ele entrou para a eternidade com a famosa Segunda Academia (1971–1975), time lendário com craques como Ademir da Guia e Leivinha.
Sob seu comando, o Palmeiras conquistou:
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Brasileiros: 1972 e 1973
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Paulistas: 1972 e 1974
Foram 585 jogos à frente do Palmeiras, com 335 vitórias — recorde absoluto no clube, só igualado décadas depois por Abel Ferreira, que hoje segue seus passos com a mesma intensidade.
Oswaldo Brandão
Títulos que Marcaram Época
Oswaldo Brandão colecionou taças como ninguém:
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4 Campeonatos Paulistas (1947, 1959, 1972, 1974).
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3 Campeonatos Brasileiros (1960, 1972, 1973).
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Troféus históricos, como o Laudo Natel (1972) e o Ramón de Carranza (1974).
Seu estilo "austero, por humano" transformava jogadores em campeões.
Não à toa, até hoje sua foto está nas paredes do CT do Palmeiras, inspirando gerações – inclusive Abel Ferreira, que já citou Brandão como referência em entrevistas.
Oswaldo Brandão
O Legado e a Conexão
Assim como Abel Ferreira, que hoje comanda o Palmeiras com táticas modernas e paixão, Oswaldo Brandão entendia que futebol vai além do campo. Ambos compartilham a habilidade de extrair o melhor dos jogadores, mesclando disciplina e empatia.
Enquanto Abel traz títulos internacionais, Oswaldo Brandão construiu as bases desse gigante brasileiro.
Oswaldo Brandão
Eternizado no futebol
Oswaldo Brandão também deixou sua marca nos rivais. No Corinthians, encerrou um jejum de 23 anos sem títulos em 1977. No São Paulo, venceu o Paulista de 1971.
Mas seu coração sempre bateu mais forte pelo Palmeiras.
Ele faleceu em 1989, mas seu nome foi lembrado com a Taça Oswaldo Brandão, criada para jogos entre Palmeiras e Corinthians. Em 2009, o Verdão ficou com o troféu de forma definitiva — uma homenagem muito merecida.
Oswaldo Brandão
Para o torcedor do Palmeiras, Brandão é eterno. Um mestre que transformou vitórias em história e deixou um recado claro: "Amar o clube é vestir a camisa até na alma". E isso, nem o tempo apaga.
Oswaldo Brandão vive! E Abel Ferreira? Continua escrevendo novos capítulos dessa mesma história.
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