O nome Waldo Machado é sinônimo de gol, história e amor ao Fluminense. Nascido em Niterói, em 1934, o atacante construiu um legado que até hoje faz os tricolores se emocionarem.
Morreu em 2019, aos 84 anos, deixando para trás uma trajetória marcada por números impressionantes e títulos memoráveis.

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Início humilde
Waldo começou como muitos craques: jogando em campos de terra, na periferia do Rio.
Sua vida mudou quando o Fluminense o descobriu em um treino contra os fuzileiros navais, onde ele servia à Marinha.
Em 1954, vestiu o manto tricolor e nunca mais tirou.
Desde o início, mostrou que veio para fazer história. Nenhum pênalti. Nenhum gol “fácil”.
Waldo no Fluminense(BRG365)
O Maior Artilheiro
Com 319 gols em 403 jogos, Waldo se tornou o maior artilheiro da história do Fluminense, com média impressionante de 0,79 por partida.
Cada gol foi marcado com precisão, muitos deles em momentos decisivos.
Em sete temporadas, Waldo se consolidou como referência no ataque tricolor e no coração da torcida.
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Temporada histórica
Em 1959, Waldo atingiu o auge: 62 gols em uma única temporada — recorde que permanece até hoje.
Algumas fontes falam em 69 gols, mas o número oficial do Flu é 62 — mais que suficiente para colocá-lo entre os maiores do futebol nacional.
Além disso, conquistou títulos importantes com o Flu:
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Campeonato Carioca (1959)
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Torneio Rio-SP (1957 e 1960)
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Zona Sul da Taça Brasil (1960)
Ele também é o recordista de hat-tricks pelo clube, com 23. Em duas partidas, marcou cinco gols — uma delas em uma vitória por 6x1 sobre uma seleção peruana combinada.
O jovem Waldo no Fluminense(BRG365)
Estilo matador
Waldo era o centroavante ideal: objetivo, rápido e eficiente.
Nada de firula ou enfeite. Seu lema era simples: chegar, finalizar e comemorar.
Nenhum de seus 319 gols veio de pênalti. Todos foram na raça, no posicionamento e no tempo certo.
“Ele não fazia gol bonito, fazia gol necessário”, diziam os cronistas da época.
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Ídolo na Espanha
Em 1961, o Valencia, da Espanha, se encantou com Waldo após um amistoso em homenagem a Válter Marciano.
Ele marcou o gol da vitória e conquistou o coração dos espanhóis.
No clube espanhol, virou lenda: 160 gols em 296 jogos, dois títulos da Copa das Feiras (hoje Liga Europa) e artilharia do Espanhol em 1967.
É o segundo maior artilheiro da história do Valencia, atrás apenas de Edmundo Suárez — superando nomes como David Villa.
A camisa 9 do Waldo(BRG365)
Legado eterno
Waldo não foi apenas um goleador. Foi um símbolo de identidade tricolor.
Sua morte, em 2019, abalou os torcedores no Brasil e na Espanha.
Para o clube e sua torcida, ele continua sendo o maior artilheiro do Fluminense — uma marca que dificilmente será superada.
“É difícil imaginar outro Waldo. Ele era único”, declarou Pedro Abad, presidente do Flu na época, durante o luto oficial de três dias.
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Por que ele é eterno
Waldo representa uma era em que o futebol era mais autêntico, mais simples. Seus gols não precisavam de VAR — só de talento puro.
Hoje, em tempos de estatísticas e redes sociais, sua história nos lembra que o essencial ainda é o gol.
E que gol! Poucos atacantes podem dizer que marcaram 319 vezes sem um pênalti sequer. Waldo pode.
É por isso que, mesmo décadas depois, seu nome ainda ecoa nas Laranjeiras como o Maior Artilheiro.
Waldo no Fluminense(BRG365)
Waldo não foi apenas o maior artilheiro do Fluminense — foi a alma de uma geração.
Seu nome está gravado na história do clube, e seu legado continua inspirando torcedores de todas as idades.
Valeu, Waldo! Seu lugar no céu do futebol já está garantido — de preferência, marcando gols contra os anjos rivais. 🌟⚽
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